Mulheres nas eleições municipais de 2016: mais uma vez, marginalizadas

Nas últimas eleições municipais, o CFEMEA lançou, como de costume, um conjunto de análises sobre a presença das mulheres no pleito. No texto sobre as candidaturas femininas, explicamos que 2012 não seria um ano qualquer, pois as cotas eleitorais para mulheres haviam sido respeitadas pela primeira vez, por conta da reforma eleitoral de 2009 e pelas pressões da Justiça Eleitoral. Nosso levantamento, em um primeiro momento, parecia positivo. Ao final, porém, a análise dos dados indicou que o aumento no número de candidaturas femininas não implicou em um aumento das eleitas. Dois anos depois, nas eleições nacionais de 2014 (cargos de deputad@ federal, estadual, governador/a, senador/a e president@), ficamos otimistas com o fato do TSE publicar dados sobre a raça/cor d@s candidat@s. Após as eleições, contudo, vimos que a sub-representação da população negra e indígena havia sido confirmada em dados oficiais. Nas últimas eleições municipais, o CFEMEA lançou, como de costume, um conjunto de análises sobre a presença das mulheres no pleito. No texto sobre as candidaturas femininas, explicamos que 2012 não seria um ano qualquer, pois as cotas eleitorais para mulheres haviam sido respeitadas pela primeira vez, por conta da reforma eleitoral de 2009 e pelas pressões da Justiça Eleitoral. Nosso levantamento, em um primeiro momento, parecia positivo. Ao final, porém, a análise dos dados indicou que o aumento no número de candidaturas femininas não implicou em um aumento das eleitas. Dois anos depois, nas eleições nacionais de 2014 (cargos de deputad@ federal, estadual, governador/a, senador/a e president@), ficamos otimistas com o fato do TSE publicar dados sobre a raça/cor d@s candidat@s. Após as eleições, contudo, vimos que a sub-representação da população negra e indígena havia sido confirmada em dados oficiais. 


Tais fatos, mesmo que não sejam determinantes, dão indícios do que pode ser esperado para o pleito deste ano, uma vez que nossas análises, realizadas há décadas, têm verificado e denunciado um padrão de interdições institucionais às mulheres e às/aos negr@s ao longo do tempo. Os dados que apresentaremos, explicaremos e problematizaremos nas próximas páginas, portanto, devem ser encarados como ferramentas para diagnóstico e prognóstico de propostas que tornem o sistema político e eleitoral mais democrático no país.

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