“No contexto de crises, os políticos, religiosos ou não, utilizam o religioso e as suas formas contemporâneas mais individualistas e dogmáticas como forma de apresentar alternativas que prometem o retorno à ordem, à previsibilidade, à segurança e à unidade. Na política brasileira atual, a religião é um recurso discursivo de pertencimento e recuperação da ordem utilizado pelos ultraconservadores, ou neoconservadores, para fazer avançar suas agendas nos espaços institucionais”. A reflexão é de Ana Carolina Evangelista, em artigo publicado por Le Monde Diplomatique Cono Sur, edição de fevereiro de 2025. A tradução é do Cepat.