Nota das entidades feministas que formam o Consórcio Lei Maria da Penha a Maria da Penha, cuja luta para não deixar de denunciar a violência e as tentativas de seu ex-marido em assassiná-la fez com que a Corte Interamericana de Direitos Humanos reconhecesse a violência acometida contra ela, o que acabou por produzir a Lei Maria da Penha, marco da conquista de direitos das mulheres no Brasil

 

Manifestamos nossa solidariedade à querida Maria da Penha Fernandes, companheira de luta por justiça e pelo direito das mulheres a uma vida sem violência.

Repudiamos as ofensas e ataques a Maria da Penha que nos últimos anos tentam questionar e silenciar a sua história de vida de quase 40 anos que inspirou e inspira milhões de mulheres brasileiras a romperem com o ciclo da violência doméstica e a dizerem não ao patriarcado e a todas as formas de violência de gênero.

A história de Maria da Penha está inscrita internacionalmente na decisão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos ao reconhecer em 2001 que ela foi vítima de dupla tentativa de homicídio (hoje feminicídio) praticadas por seu que ex-marido e que adeixou paraplégica.

Seu nome está também inscrito nacionalmente na Lei Maria da Penha que, desde 2006, se tornou um instrumento de proteção às mulheres nesse Brasil tão marcado pelos altos índices de agressões e de feminicídios, além de ser reconhecida pela ONU como umas das três melhores leis de enfrentamento à violência de gênero contra as mulheres.

Somos todas Maria da Penha! Implementação da Lei Maria da Penha já!

Brasília, 06 de junho de 2022.

CEPIA – Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação

CFEMEA - Centro Feminista de Estudos e Assessoria

CLADEM - Comitê Latino Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher

NEPEM - Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre a Mulher da UNB

TAMO JUNTAS - Assessoria Multidisciplinar Gratuita para Mulheres em situação deviolência

THEMIS - Gênero, Justiça e Direitos Humanos

União de Mulheres de São Paulo

 

Nota Consorcio Maria da Penha6jun2022


Receba Notícias

Cfemea Perfil Parlamentar

logo ulf4

Aborto Legal

aborto legal capa

Direitos Sexuais e Reprodutivos

logo ulf4

Cfemea Perfil Parlamentar

logo ulf4

Tecelãs do Cuidado - Cfemea 2021

Violência contra as mulheres em dados

Rita de Cássia Leal Fonseca dos Santos

Ministério do Planejamento
CLIQUE PARA RECEBER O LIVRO (PDF)

marcha das margaridas agosto 2023

Estudo: Elas que Lutam

CLIQUE PARA BAIXAR

ELAS QUE LUTAM - As mulheres e a sustentação da vida na pandemia é um estudo inicial
sobre as ações de solidariedade e cuidado lideradas pelas mulheres durante esta longa pandemia.

legalizar aborto

Artigos do Cfemea

Mulheres do Distrito Federal se preparam para receber a Marcha das Margaridas. Cfemea presente!

Dezenas de ativistas do Distrito Federal se reuniram em Plenária para debater e construir a Marcha das Margaridas. A marcha já é um dos maiores eventos feministas antirracistas do Brasil.

Congresso: feministas mapeiam o conservadorismo

Pesquisa aponta: só mobilização pode superar conservadorismo do Congresso. Lá, 40% alinham-se ao “panico moral”; 57% evitam discutir aborto; 20% são contra atendimento às vítimas e apenas um em cada cinco defende valores progressistas

Eleições: O “feminismo” de fundamentalistas e oligarcas

Candidaturas femininas crescem no país, até em partidos conservadores. Se o atributo de gênero perde marcas pejorativas, desponta a tentativa de passar ao eleitorado uma receita morna de “defesa das mulheres” – bem ao gosto do patriarcado

A pandemia, o cuidado, o que foi e o que será

Os afetos e o cuidar de si e dos outros não são lugar de submissão das mulheres, mas chave para novas lutas e processos emancipatórios. Diante do horror bolsonarista, sangue frio e coração quente são essenciais para enfrentar incertezas, ...

Como foi viver uma Campanha Eleitoral

ataques internet ilustracao stephanie polloNessa fase de campanha eleitoral, vale a pena ler de novo o artigo que Iáris Cortês escreveu uns anos atrás sobre nossa participação em um processo eleitoral

Dezesseis anos da Lei 11.340, de 07/08/2006, Lei Maria da Penha adolescente relembrando sua gestação, parto e criação

violencia contra mulherNossa Lei Maria da Penha, está no auge de sua adolescência e, se hoje é capaz de decidir muitas coisas sobre si mesma, não deve nunca esquecer o esforço de suas antepassadas para que chegasse a este marco.

Como o voto feminino pode derrubar Bolsonaro

eleicoes feminismo ilustracao Thiago Fagundes Agencia CamaraPesquisas mostram: maioria das mulheres rechaça a masculinidade agressiva do presidente. Já não o veem como antissistema. Querem respostas concretas para a crise. Saúde e avanço da fome são suas principais preocupações. Serão decisivas em outubro. (Ilustração ...

Direito ao aborto: “A mulher não é um hospedeiro”

feministas foto jornal da uspNa contramão da América do Sul, onde as mulheres avançam no direito ao próprio corpo, sociedade brasileira parece paralisada. Enquanto isso, proliferam projetos retrógrados no Congresso e ações criminosas do governo federal

As mulheres negras diante das violências do patriarcado

mulheres negras1Elas concentram as tarefas de cuidados e são as principais vítimas de agressões e feminicídios. Seus filhos morrem de violência policial. Mas, através do feminismo, apostam: organizando podemos desorganizar a ordem vigente

Balanço da ação feminista em tempos de pandemia

feminismo2Ativistas relatam: pandemia exigiu reorganização política. Mas, apesar do isolamento, redes solidárias foram construídas – e o autocuidado tornou-se essencial. Agora, novo embate: defender o direito das mulheres nas eleições de 2022

nosso voto2

...