Candidatura foi a candidatura coletiva mais votada do país e a terceira mais votada do estado de SP
A candidatura da Bancada Feminista do PSOL foi novamente a candidatura coletiva mais votada nas eleições, consolidando de maneira inquestionável o formato inovador no país.
Composta por cinco mulheres negras – Paula Nunes, Carolina Iara, Simone Nascimento, Mariana Souza e Sirlene Maciel – a canditatura recebeu 259.771 votos e também atingiu outras marcas importantes. Foi a candidatura de mulheres mais votada do país para Assembleias Legislativas, a de mulheres negras mais votada entre todas as disputas proporcionais e a feminina mais votada da esquerda. Outra marca é a da primeira parlamentar trans intersexo das América Latina, com a codeputada Carolina Iara, que se tornará ainda a única trans da Alesp.
Com uma campanha militante que se destacou, a Bancada Feminista do PSOL se esforçou muito para contribuir com a votação de Lula para a Presidência e de Fernando Haddad ao Governo de São Paulo. Na campanha, recebeu o apoio de diversos artistas como Emicida, Bruna Linzmeyer, Luisa Sonza e Luisa Mell.
Após a finalização da apuração, a codeputada eleita Paula Nunes, que figurou oficialmente no registro da candidatura, afirmou emocionada. “Nossa votação foi um grito de mulheres, negras e negros e LGBTQIAP+, que querem gente séria na Alesp para organizar as lutas necessárias”. Segundo a codeputada, a luta eleitoral não terminou. “Seremos incansáveis nestes dias até o segundo turno para derrotar Bolsonaro e eleger Lula como presidente do país e Haddad governador de São Paulo. As mulheres, negras e negros e LGBTQIAP+ vão se organizar e dar uma resposta contundente contra o fascismo. Agora é guerra”.
O mandato coletivo da Bancada Feminista do PSOL na Câmara Municipal de São Paulo, conquistado em 2020, seguirá com Silvia Ferraro, Natália Chaves e Dafne Sena.
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