O novo aplicativo Laudelina – Versão WEB, voltado às trabalhadoras domésticas, foi saudado como uma conquista para a luta da categoria por sindicalistas
Themis - 3 DE OUTUBRO DE 2022
O novo aplicativo Laudelina – Versão WEB, voltado às trabalhadoras domésticas, foi saudado como uma conquista para a luta da categoria por sindicalistas, parceiros e comunicadores que participaram da apresentação online de pré-teste do app, na tarde da última quinta-feira (29/9).
A versão inicial do app já foi reconhecida pelo formato inovador: em 2020, venceu o prêmio Equals in Tech Awards, na “Categoria Acesso – Melhorando o acesso, a conectividade e a segurança de mulheres e meninas à tecnologia digital”. A premiação é uma das principais do mundo para projetos de tecnologia que reduzam a desigualdade entre homens e mulheres.
Em sua nova versão, o app passa a contar com espaço para vídeos, podcasts, redes de contatos e órgãos de proteção para denunciar o trabalho doméstico análogo à escravidão. O desenvolvimento do aplicativo é da Be220 e a realização da Themis em parceria com a Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad).
“O app é uma ferramenta para acessarmos a qualquer hora, quando tivermos disponibilidade, para nos informarmos sobre os nossos direitos. Muitas trabalhadoras domésticas não sabem o endereço dos sindicatos, que também estão ali. O objetivo é manter a categoria atualizada sobre seus direitos e defender as trabalhadoras de quem, mesmo sabendo da existência de uma lei, não a respeita”, afirmou a coordenadora da Fenatrad, Luiza Batista.
Mais visual e funcional, a nova versão do app foi apresentada por Gabriel Azambuja, designer de produtos digitais da BE220. A apresentação permitiu o entendimento de todo o processo de construção do aplicativo.
A nova versão recebeu elogios da Procuradora Regional do Trabalho Adriane Araújo: “O app está mais “limpo”, é mais fácil visualizar todos os passos. Estamos muito felizes com essa parceria com a Themis e a Fenatrad. Acredito que a gente só fortalece a luta e a formação de redes”.
A presidente do Sindicato das Trabalhadoras Domésticas de Nova Iguaçu, Cleide Silva Pereira Pinto, avaliou os avanços. “A primeira versão já estava muito boa. Essa é ainda melhor, com mais coisas que podem ser aproveitadas no dia a dia, como a denúncia do trabalho análogo à escravidão. A parceria com a Themis dá certo. Todas as coisas que fazemos juntas têm frutos muito bons. Parabéns para nós!”, disse.
A nova versão do app Laudelina conta com a tecnologia PWA, o que permite que as usuárias o acessem desde o navegador do celular, com agilidade e praticidade e sem a necessidade de fazer downloads ou ter uma conexão de alta velocidade. As melhorias democratizam o acesso de novas trabalhadoras ao aplicativo.
“Uma das vertentes da Cummins é o apoio a esse tipo de iniciativas, que está relacionado a um dos nossos projetos globais de empoderamento feminino, o Cummins Powers Women. É importante conhecer a nova versão do app e saber que estamos apoiando um movimento com muitas trabalhadoras domésticas para garantir seus espaços e os direitos”, afirmou Soraia Senhorini Franco, Gerente Executiva de Responsabilidade Corporativa da Cummins Brasil, apoiadora do aplicativo através do projeto “Fortalecendo o movimento de trabalhadoras domésticas através da tecnologia e aprendizagem”, desenvolvido em parceria com a CARE Internacional.
Nessa fase de campanha eleitoral, vale a pena ler de novo o artigo que Iáris Cortês escreveu uns anos atrás sobre nossa participação em um processo eleitoral
Nossa Lei Maria da Penha, está no auge de sua adolescência e, se hoje é capaz de decidir muitas coisas sobre si mesma, não deve nunca esquecer o esforço de suas antepassadas para que chegasse a este marco.
Pesquisas mostram: maioria das mulheres rechaça a masculinidade agressiva do presidente. Já não o veem como antissistema. Querem respostas concretas para a crise. Saúde e avanço da fome são suas principais preocupações. Serão decisivas em outubro. (Ilustração ...
Na contramão da América do Sul, onde as mulheres avançam no direito ao próprio corpo, sociedade brasileira parece paralisada. Enquanto isso, proliferam projetos retrógrados no Congresso e ações criminosas do governo federal
Elas concentram as tarefas de cuidados e são as principais vítimas de agressões e feminicídios. Seus filhos morrem de violência policial. Mas, através do feminismo, apostam: organizando podemos desorganizar a ordem vigente
Ativistas relatam: pandemia exigiu reorganização política. Mas, apesar do isolamento, redes solidárias foram construídas – e o autocuidado tornou-se essencial. Agora, novo embate: defender o direito das mulheres nas eleições de 2022