O material foi elaborado dada necessidade e situações que defensoras e defensores de direitos humanos passam diariamente, com suas redes atacadas, assim como e-mails, telefones celulares, mídias sociais e computadores, invadidos e hackeados

 

Em tempos de grandes ataques cibernéticos aos que defendem os direitos humanos no Brasil, agora em dezembro, mês que marca o Dia Internacional dos Direitos Humanos, a Justiça Global lança o “Guia de Proteção Digital para Defensoras e Defensores de Direitos Humanos” e o “Mini Guia de Segurança Digital para Defensoras e Defensores de Direitos Humanos“, versão mais resumida do Guia. Estas novas publicações trazem dicas práticas de como defensores e defensoras de direitos humanos, comunicadores, jornalistas, movimentos sociais e organizações podem melhorar suas medidas de proteção digital e de comunicação. 

O material foi elaborado dada necessidade e situações que defensoras e defensores de direitos humanos passam diariamente, com suas redes atacadas, assim como e-mails, telefones celulares, mídias sociais e computadores, invadidos e hackeados. E também, para que desenvolvam suas ações em segurança. Ou seja, todo o material foi pensado a partir das necessidades que as defensoras (es) e as organizações de direitos humanos demandam a partir das suas experiências. 

Com isso, a Justiça Global desenvolveu um material de fácil leitura, didático e que tem a proposta de aumentar as capacidades de proteção no uso dos celulares, computadores, armazenamento de senhas, controle de dados, uso de internet e provedores, metadados e armazenamento, lives, nuvem e drives, e-mails e outros conhecimentos importantes que devem ser cada vez mais compartilhados entre os movimentos sociais. 

Ao longo dos anos, a Justiça Global tem se empenhado a desenvolver medidas de proteção  integral para os defensores e defensoras de direitos humanos e esse Guia é um dos resultados desse trabalho. “A melhor forma de se prevenir contra ataques é ter conhecimento sobre como eles funcionam”, afirma Daniele Duarte, pesquisadora da área da Proteção de defensores (as) de direitos humanos e da democracia da Justiça Global. 

Daniele afirma ainda que, “nos últimos anos a internet tem se mostrado uma importante ferramenta para comunicação e de mobilização para a luta, por isso é crescente a utilização da mesma para atacar e até criminalizar e deslegitimar os defensores. É importante que todas e todos criem uma cultura de proteção em suas atuações cotidianas”. 

Para Antonio Neto, os ataques virtuais trazem uma série de traumas e, consequentemente, isto faz com que – muitas das vezes – os defensores e defensoras deixem de fazer seus trabalhos de denúncias. “Devemos compartilhar essas técnicas e se apropriar delas. Elas ajudam a diminuir os ataques e nos deixam mais seguros para continuarmos fazendo nosso trabalho”, finaliza o também pesquisador da área da Proteção de defensores (as) de direitos humanos e da democracia da Justiça Global.

Leia o Guia de Proteção Digital para Defensoras e Defensores de Direitos Humanos:

GUIA DE PROTECAO DIGITAL

Leia o Mini Guia Digital para Defensoras e Defensores de Direitos Humanos:  

Mini Guia Protecao Digital

 

fonte: https://www.global.org.br/blog/justica-global-lanca-guia-de-protecao-digital-para-defensoras-e-defensores-de-direitos-humanos/


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