O ministério será o responsável pelas políticas públicas destinadas as ações afirmativas, combate ao racismo e para os povos quilombolas, povos de terreiro e de comunidades tradicionais de matriz africana, por exemplo.

Anielle foi convidada pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) para assumir o Ministério da Igualdade Racial em dezembro. A ministra disse que aceitou o convite depois de conversar com a família  e que encara o desafio pensando sempre na ex-vereadora Marielle Franco.

“Em nome da memória da minha irmã e das mais de 115 milhões de pessoas negras no Brasil, que são maioria da população e que precisam de um governo que se preocupe com os direitos de bem viver, de oportunidades, com segurança, comida, educação, emprego, cultura e dignidade”, disse a ministra ao aceitar o convite.

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Anielle Franco tem participado das posses de outros ministérios e reforçou que esse será o caráter do Ministério da Igualdade Racial. “Não será um ministério isolado, vamos trabalhar com todos os ministérios para recuperar o retrocesso que foi feito nos últimos anos”, disse ainda.

Ministério da Igualdade Racial

De acordo com a medida provisória MP 1.154/2023, editada no domingo (1°), pelo presidente Lula, cabe ao Ministério da Igualdade Racial a gestão, criação e promoção de políticas de ações afirmativas e o combate e superação do racismo; as políticas para quilombolas, povos e comunidades tradicionais; políticas para a proteção e o fortalecimento dos povos de comunidades tradicionais de matriz africana e povos de terreiro, além de outras ações de enfrentamento ao racismo.

Anielle Franco é formada em Jornalismo e Inglês pela Universidade de Carolina do Norte e em Inglês/Literaturas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. É mestra em Jornalismo e Inglês pela Universidade de Flórida A&M e mestra em Relações Étnico‑Raciais pelo CEFET/RJ.