Mulheres de Fortaleza pedem por justiça no maior julgamento de violência policial do ano

Começa no dia 20 de junho o julgamento dos 34 policiais militares acusados de matar 11 pessoas na Chacina do Curió, ocorrida em 2015, na Grande Messejana, periferia de Fortaleza. Desde então, mães e familiares da vítimas lutam por justiça, articuladas com movimentos de mulheres de todo o país. Depois de sete anos e meio, elas estarão frente a frente com os executores de seus filhos, maridos, irmãos. Esse será o maior julgamento do ano no país e o que tem o maior número de militares no banco dos réus desde o massacre de Eldorado dos Carajás, ocorrido em 2006, no Pará

SAIBA MAIS

Atividade faz parte do evento que segue até essa quinta-feira (2), em Brasília

Ivana Sant’Anna - Cfemea

Joluzia Batista, assessora do CfemeaDepois de um momento acolhedor e leve na noite da terça-feira, as atividades desta quarta (1º/3) do “Diálogos pela Democracia: Fortalecendo a luta pelos Direitos Humanos no Congresso Nacional” começaram com um encontro entre movimentos sociais e parlamentares.

Para @s parlamentares das duas casas legislativas, Câmara e Senado, as ativistas e representantes das dezenas de entidades que estão em Brasília para a jornada de ativismo e incidência no Parlamento ofereceram um café da manhã, com cardápio de várias regiões do país. A ideia é fortalecer o diálogo das pautas feministas chamando atenção para a importância da atuação da sociedade civil e do governo em favor das políticas públicas voltadas às mulheres.

A importância, além de estreitar os laços entre movimentos sociais e parlamentares, segundo Simony dos Anjos, da Rede de Mulheres Negras Evangélicas, é fortalecer a pauta feminista diante de um Congresso ainda mais conservador.

“Temos que nos fortalecer enquanto movimentos para encarar uma oposição desonesta, fundamentalista e que vai usar os direitos das mulheres como ferramenta de ataque ao governo do presidente Lula, e esse é um desafio enorme para os movimentos sociais. Temos que puxar também o governo Lula para o nosso campo”, ressaltou.

Ainda na programação do “Diálogos pela Democracia” desta quarta-feira haverá um momento de falas das representantes dos movimentos sociais, organizações e parlamentares às 14h, no hall da taquigrafia da Câmara dos Deputados. 

As organizações que coordenam a atividade são: Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFEMEA); Rede de Desenvolvimento Humano – REDEH; Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar – DIAP; Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos – ABGLT; Instituto Socioambiental (ISA); Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC); Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC); Comunicação e Memória Afro-brasileira (IROHÍN); Movimento de Trabalhadores sem Terra (MST); Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura – CONTAG; GreenPeace; Terra de Direitos; Campanha Nem Presa nem Morta; Frente Nacional Contra a Criminalização das Mulheres e Pela Legalização do Aborto (FNPLA); Intervozes; Centro de Documentação; Articulação para o Monitoramento dos Direitos Humanos no Brasil (AMDH); Católicas pelo Direito de Decidir; ABONG; Rede de Mulheres de Pernambuco; Coletiva Luiza Mahin; Curumim; OXFAM Brasil; Gelédes – Instituto da Mulher Negra; Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas (RENFA); FLD-COMIN-CAPA; Centro de Assessoria Multiprofissional (CAMP); Frente de Mulheres Negras do DF (FMNDF); Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH).

 

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Deputada Erika Kokay (PT-DF)

 

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Deputada Maria do Rosário (PT-RS)

 


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