Gustavo Brito de Carvalho foi condenado por matar Priscila Borges Teixeira com golpe de objeto perfurocortante no pescoço, em 2022
O Tribunal do Júri de Taguatinga condenou Gustavo Brito de Carvalho (foto em destaque) a 21 anos, 10 meses e 15 dias de prisão, em regime inicial fechado, pelo feminicídio da então namorada dele, a arquivologista Priscila Borges Teixeira. O julgamento ocorreu nessa quinta-feira (22/1).
Os jurados aceitaram a qualificadora de feminicídio apresentada pela acusação. Além disso, Gustavo tinha condenações anteriores por dois roubos e por corrupção de menores.
À época do feminicídio ele cumpria pena em liberdade; por isso, essas circunstâncias foram levadas em conta para aumentar da pena do acusado.
Antes do assassinato, Gustavo e Priscila mantinham um relacionamento amoroso e decidiram morar juntos em Taguatinga. No entanto, a relação se tornou conturbada, com brigas constantes e agressões.
A relação abusiva durou cerca de seis meses. Após o feminicídio, o corpo dela foi encontrado em um quarto decorado com presentes e corações.
Gustavo fugiu para Jacarepaguá (RJ), onde ficou escondido por cerca de dois anos até ser encontrado e preso, em 24 de abril de 2024.