"O capitalismo entra em cena com a vontade da rede Globo de manter a audiência. Em países de formação católica, costuma ser difícil empurrar o aborto".
A esquerda republicana obtém uma maioria relativa na Assembleia Nacional e a extrema-direita recua. Mélenchonexige que o novo primeiro-ministro seja da sua coligação.
A presidente eleita do Méxicoé uma cientista, uma intelectual, com importantes títulos universitários, que sabe falar com autoridade e ao mesmo tempo com calor humano.
Em visita ao Brasil, Mônica Baltodano faz agenda extensa com líderes de movimentos e parlamentares
Em seu novo livro O eu soberano: ensaio sobre as derivas identitárias (Zahar Editores, 2022), a historiadora e psicanalista francesa Élisabeth Roudinesco aborda o problema do crescimento das políticas identitárias de uma perspectiva crítica, sutil e histórica, considerando essas derivas perigosas tanto pela esquerda como pela direita por suas consequências políticas voluntárias e involuntárias.
Completam-se, nesse dia 12 de junho, 30 anos dos assassinatos do José Luis e Rosa Hernandes Sundermann.
Ao negar ou omitir algumas de suas principais bandeiras, parte do campo progressista deixa caminho aberto para extremistas fincarem raízes. O “curtoprazismo” eleitoral pode custar caro. É preciso pensar além para transformar o futuro
Nos últimos anos, um setor das forças progressistas se institucionalizou ainda mais enquanto a ultradireita tornou-se mobilizadora. Isso cria anomalias: ganhar eleições passa a ser “sabedoria política” – e projetos de país são implodidos pela burocracia e fisiologismos
Convite a ocupar uma estrutura subestimada da democracia brasileira. Nas periferias, eles podem ser a diferença entre a vida e a barbárie, articular políticas públicas e contrapor-se às milícias. A esquerda não pode mais ignorá-los
Luta antirracista não é mero “identitarismo”, como alguns sugerem, mesmo na esquerda. História mostra que a escravidão foi pilar da formação das elite brasileira. O movimento negro, portanto, também é chave para qualquer projeto de transformação
Centenas de milhares de mulheres lotam as ruas da capital Argentina todos os anos em manifestações feministas, antifascistas, pela legalização do aborto, pela memória dos torturados e desaparecidos da ditadura, contra o feminicídio, contra a homofobia, a transfobia, contra a atual política econômica e a ascensão de ideologias neonazista.
No dia 26 de julho de 2021, iniciamos o projeto BdF-DF, um veículo de comunicação popular, independente e de esquerda
Diante do fisiologismo do Congresso, Executivo não ousa, pois julga-se fraco. E todo embate dissolve-se dentro da institucionalidade. Com a crise do capitalismo, não seria tarefa de um governo popular fomentar conflitos “fora da ordem”, como dizia Florestan Fernandes?
Atualmente, a Câmara de Vereadores de Niterói tem apenas uma mulher entre seus 21 componentes.
Comemoramos, neste mês de junho, os 90 anos de nascimento de Cristina Tavares, uma referência nas lutas democráticas em Pernambuco e no país
Para Karol Cariola, Internacional Feminista pode ser reforço na luta para barrar extrema direita
Sem expectativa de mudanças reais devido à crise no capitalismo, esquerda precisa ganhar corações
Francia Marquez falou para movimentos sociais no 2º dia da Jornada Latino-americana e Caribenha de Integração dos Povos
Polêmica em torno da fala de Lula convida a refletir: por que as forças progressistas, que por décadas lideraram lutas contra o racismo e o patriarcado, sentem-se intimidadas diante destes temas? Há novas sinergias possíveis?
Novo livro analisa os gigantescos protestos que abalaram o país. Ao catalisarem insatisfações para além do preço da tarefa, tornaram-se expressão da luta por democracia real. E produziram fissuras que ainda hoje marcam a política nacional
Documento que traz a síntese dos debates do evento foi lido na tarde desta sexta-feira (23) em Foz do Iguaçu
A simpática personagem Mafalda, da história em quadrinhos, conquistou fama mundial durante os anos de ascensão do neoliberalismo. Mas seu sucesso foi devido ao seu compromisso obstinado com as causas sociais que a austeridade e o individualismo desenfreado pareciam ter enterrado.
Luisa González é representante do partido Revolução Cidadã, o mesmo de Rafael Correa
A Bancada Feminista de Suzano pode ser a candidatura de mulheres mais votada da histórica da cidade
Com o veloz desmanche de direitos, a ultradireita promete “eliminar o peso do Estado”– e conquista parte dos trabalhadores. Esquerda precisa disputá-los, mas está atrasada às mudanças laborais — e sequer apresenta um projeto de social-democracia
Em semana de escalada da violência política na Câmara, parlamentares cobram que Lira imponha limites a ataques
No Brasil, em nome dos “mercados”, Haddad anuncia cortes que apequenam Lula-3. Na França, a Frente Popular pode desperdiçar a vitória que as urnas lhe deram, por desconfiar de si mesma. O que há em comum entre estes dramas?
Expande-se em várias partes do mundo uma política de ódio aos judeus, e não se errará ao afirmar que esse ódio atingiu particularmente os judeus de esquerda, alijados pelos companheiros com os quais compartilham os mesmos ideais, a defesa da Democracia, dos Direitos Humanos, das minorias, das mulheres.
Será um cenário difícil onde altos investimentos em publicidade da Prefeitura atual, associados a algumas reformas urbanas com apoio financeiro pesado do Governo Lula tem seu impacto na popularidade da atual gestão, mas que os próprios indicadores sociais revelam não mudaram em nada as históricas megaestruturas excludentes do espaço urbano, tanto na desigualdade social, como índices de pobreza, precarização da vida social, mobilidade, falta de projetos de habitação popular, etc. Por isso, é necessária uma candidatura à prefeitura que busque mobilizar os segmentos populares em torno destas pautas essenciais e históricas.
O líder trabalhista Keir Starmer não é um moderado, não é um centrista, mas sim um político de direita, intransigente e orientado para o livre mercado
Argentina, Chile, Peru… Lá, multidões ocupam as ruas e desafiam golpismos. Mas aqui progressistas apegam-se à defesa da ordem. Precauções beiram o medo. Assim, eles acomodam-se à barbárie – e renunciam um horizonte político emancipador
A espantosa atualidade da pensadora francesa que apostava na experiência para desvelar o mundo. Foi operária na Renault e lutou na guerra civil espanhola. Fugindo de sectarismos comunistas, sugeriu: a revolução se faz em primeira pessoa