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Tecelãs do Cuidado: tecendo redes de autocuidado e cuidado entre mulheres ativistas em tempos de pandemia
Organizadoras:
Amara Hurtado e Guacira Cesar de Oliveira
Consultora para a sistematização da “A experiência das Tecelãs
do Cuidado: tecendo redes de autocuidado e cuidado entre
mulheres ativistas em tempos de pandemia”
Cecília Cuentro
Escrevivências e artigos
Isabel Freitas, Jucélia Bispo Ribeiro,
Kátia Valérya dos Santos Souza, Camilla Ribeiro
Produção e revisão de texto
Amara Hurtado, Cecília Cuentro, Flávia Quirino,
Guacira Oliveira e Milena Argenta
Diagramação e ilustrações
Salamanda
Outubro de 2021
Com prazer, o CFEMEA compartilha com vocês essa publicação, que sistematiza as experiências das Tecelãs do Cuidado e traz algumas reflexões que têm realizado desde que começou a pandemia da COVID19. Apesar de que o autocuidado e cuidado entre ativistas já orientava a nossa estratégia há algum tempo, foi por causa da pandemia e do pandemônio no nosso país, que decidimos por essa tessitura articulada, solidária, cuidadosa, de emergência, de resistência e também para a construção de alternativas.
As Tecelãs do Cuidado, se reuniram pela primeira vez em abril de 2020, com o intuito de construir uma resposta política cuidadosa, afetiva e acolhedora com as mulheres ativistas frente aos desafios da pandemia da Covid-19. Num primeiro momento, éramos trinta mulheres diversas dos pontos de vista racial, geracional (com idades entre trinta e sessenta anos), regional e organizativo. As Tecelãs são ativistas de diferentes coletivos e grupos de vários estados, envolvidas em diversos movimentos, frentes de atuação política e de lutas, tais como a Articulação de Mulheres Brasileiras - AMB, o Movimento das Trabalhadoras Rurais Sem Terra - MST, a Marcha Mundial de Mulheres - MMM, movimentos de luta por moradia, das mães que perderam seus filhos para a violência do estado, de mulheres com deficiência, quilombolas, de religiões de matriz africana, promotoras legais populares entre outros.
A urdidura desse processo em rede, desde o início, conta com o compromisso e participação do CFEMEA, inclusive editando essa publicação, que compreende as experiências vivenciadas desde 2020, quando as Tecelãs do Cuidado iniciaram essa costura e algumas das reflexões elaboradas já em
2021, sobre a nossa prática política e os sentidos do autocuidado e do cuidado entre ativistas para as lutas de resistência feminista antirracista e processos de transformação ecossocial em que estamos envolvidas.
Tecelãs do Cuidado: tecendo redes de autocuidado e cuidado entre mulheres ativistas em tempos de pandemia
CFEMEA@2021
Organizadoras:
Amara Hurtado e Guacira Cesar de Oliveira
Consultora para a sistematização da “A experiência das Tecelãs
do Cuidado: tecendo redes de autocuidado e cuidado entre
mulheres ativistas em tempos de pandemia”
Cecília Cuentro
Escrevivências e artigos
Isabel Freitas, Jucélia Bispo Ribeiro,
Kátia Valérya dos Santos Souza, Camilla Ribeiro
Produção e revisão de texto
Amara Hurtado, Cecília Cuentro, Flávia Quirino,
Guacira Oliveira e Milena Argenta
Diagramação e ilustrações
Salamanda
Outubro de 2021
Com prazer, o CFEMEA compartilha com vocês essa publicação, que sistematiza as experiências das Tecelãs do Cuidado e traz algumas reflexões que têm realizado desde que começou a pandemia da COVID19. Apesar de que o autocuidado e cuidado entre ativistas já orientava a nossa estratégia há algum tempo, foi por causa da pandemia e do pandemônio no nosso país, que decidimos por essa tessitura articulada, solidária, cuidadosa, de emergência, de resistência e também para a construção de alternativas.
As Tecelãs do Cuidado, se reuniram pela primeira vez em abril de 2020, com o intuito de construir uma resposta política cuidadosa, afetiva e acolhedora com as mulheres ativistas frente aos desafios da pandemia da Covid-19. Num primeiro momento, éramos trinta mulheres diversas dos pontos de vista racial, geracional (com idades entre trinta e sessenta anos), regional e organizativo. As Tecelãs são ativistas de diferentes coletivos e grupos de vários estados, envolvidas em diversos movimentos, frentes de atuação política e de lutas, tais como a Articulação de Mulheres Brasileiras - AMB, o Movimento das Trabalhadoras Rurais Sem Terra - MST, a Marcha Mundial de Mulheres - MMM, movimentos de luta por moradia, das mães que perderam seus filhos para a violência do estado, de mulheres com deficiência, quilombolas, de religiões de matriz africana, promotoras legais populares entre outros.
A urdidura desse processo em rede, desde o início, conta com o compromisso e participação do CFEMEA, inclusive editando essa publicação, que compreende as experiências vivenciadas desde 2020, quando as Tecelãs do Cuidado iniciaram essa costura e algumas das reflexões elaboradas já em
2021, sobre a nossa prática política e os sentidos do autocuidado e do cuidado entre ativistas para as lutas de resistência feminista antirracista e processos de transformação ecossocial em que estamos envolvidas.