Quando celebramos esse dia, reconhecemos que ainda temos uma longa caminhada e o caminho é a luta cotidiana pelo fim do racismo patriarcal, para que nenhuma mãe negra continue a derramar lágrimas de dor pel@ seu/sua filh@, sua/seu irmã/irmão, seu/sua parente vitimad@ pelo extermínio das juventudes negras periféricas.
Para homenagear as legados e as lutas de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, nos encontraremos no próximo dia 7 de agosto, às 18h, na Alepe para uma Reunião Solene. Lá, vamos conceder o Título de Cidadã Recifense a Analba Brazão, mulher preta, antropóloga, socióloga, educadora feminista popular e grande ativista política contra o racismo e todas as formas de opressão.
Sua trajetória surpreendente é lembrada no Dia da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, instituído pela ONU em 25 de julho. No Brasil, essa efeméride ocorre na mesma data que o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.