"O direito ao uso da cidade é negado às pessoas em situação de rua, principalmente quando são expostas pelo poder público a ações de retiradas de pertences, ocasionando a perda de documentos, de medicamentos e de outros recursos, através das ações de equipes de 'limpeza e zeladoria' das prefeituras".
No Brasil, 61,3 milhões de pessoas sofrem de insegurança alimentar
Minidocumentário retrata importância da agricultura urbana na vida de mulheres em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense
Filme integrou a Mostra Brasília, que anualmente distribui o Troféu Câmara Legislativa do DF
O que um abacate, um bife e um jeans têm em comum? À primeira vista, poucas coisas. No entanto, se pararmos para pensar em seu processo de produção, encontramos um elemento comum: a grande quantidade de água necessária para a sua produção. Os dados falam por si: até 1.900 litros de água por quilo de abacate; 15.000 pela mesma quantidade de carne bovina e cerca de 10.000 para um quilo de algodão, principal componente do jeans.
Um em cada quatro adultos sobrevive graças à Bolsa-Família e vê a democracia como miragem. Em vez de limitar concessão do benefício, governo deveria ampliá-lo – e buscar ativamente políticas de participação para quem dele depende
Estudo sobre a desigualdade alimentar contemporânea. A comida saudável é reservada aos ricos. Aos pobres, fome ou ultraprocessados. Viagem pela história da nutrição – do Paleolítico à pós-modernidade – ajuda a explicar os porquês
Segundo o MST, apenas no Recife, Mãos Solidárias entregou 1,6 milhão de marmitas desde o início da pandemia em 2020
"O campo, para os camponeses e camponesas, é espaço da vida, da produção e da reprodução, da transmissão de culturas, da preservação da biodiversidade, das águas, dos animais e da ancestralidade"
A globalização faz com que a alimentação seja apenas uma necessidade básica e deixe de ser uma forma de promover o bem-estar coletivo e a sustentabilidade global.
Estudo enfoca uma das crises da emergência sanitária: 68% das pessoas trans passaram por insegurança alimentar e 20% passou fome. Autores alertam: sem levantamento mais aprofundado, políticas para combater essa situação não surgirão
“O que compro mais é ovo e fubá. Dá para passar só 15 dias, depois, a gente vai para a casa da minha filha para comer lá”
Em 2021 e início de 2022, as desigualdades de raça e gênero impactou a Segurança Alimentar (SA) de milhares de famílias brasileiras. Nos domicílios em que uma mulher era a pessoa responsável, o acesso aos alimentos estava reduzido, atingindo 64,1% de algum nível de insegurança alimentar (leve, moderada ou grave
Em parceria com o Instituto Rosa dos Ventos, movimento vai oferecer 150 refeições saudáveis para famílias do Trecho III
Elisabetta Recine é cotada para reassumir o Conselho Nacional de Segurança alimentar, extinto por Jair Bolsonaro
Dia Mundial da Alimentação é um momento oportuno para refletir sobre fome e insegurança alimentar
Políticas que garantam acesso à terra são essenciais para construir sistema alimentar eficaz
“Há uma uniformização do consumo alimentar no Brasil e, com a entrada dos alimentos ultraprocessados no dia a dia da dieta alimentar, um aumento das taxas de sobrepeso, obesidade, diabetes e doenças crônicas”, adverte a historiadora
A situação melhorou, em especial com a volta do Consea e a reestruturação do Bolsa Família. Mas, para avançar, Lula terá de confrontar interesses de poderosos. Em conferência realizada este mês, população defende agroecologia, reforma agrária e distribuição de renda
A presidente do Consea, Elisabetta Recine, defendeu que é preciso articular políticas de combate à fome, à pobreza, à obesidade e à crise climática, aumentar a renda e gerar emprego para a população, valorizando o salário mínimo e garantir terra e território para um desenvolvimento humano mais justo e igualitário no país.
Segundo pesquisas, cerca de 45 milhões de pessoas teriam acesso a alimentos com mudanças nas relações de gênero
Mais de 70 milhões de brasileiros não têm acesso regular à comida ou convivem com a despensa vazia. A desnutrição, porém, caiu nos últimos sete anos. O desperdício de alimentos é outro problema apontado pela FAO
Levantamento aponta ainda que mais de 10 milhões de brasileiros sofrem com a fome e a desnutrição
Estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que 21% dos domicílios no DF apresentam algum grau de insegurança alimentar
A fome se tornou maior nos domicílios chefiados por mulheres.
Legislação se atenta à importância das entidades populares e busca incentivar práticas alimentares saudáveis
Em Cumanacoa, movimento de mulheres nasceu nas Casas de Alimentação e oferece refeições diárias com formação política
Dados foram destacados em audiência pública no Rio de Janeiro que debateu papel central das mulheres no combate à fome
Queda foi registrada entre 2021 e 2023 - 7 milhões de pessoas a menos; insegurança alimentar severa ainda atinge 14 milhões de brasileiros
Segundo Dirce Marchioni, ao mesmo tempo em que o Brasil é um dos grandes produtores de alimentos mundiais, a população passa fome e, portanto, o País deve equacionar essa problemática
Presidente da Comissão de Segurança Alimentar, Marina do MST destaca importância da integração com o governo federal
Em carta ao ministro Silvio Almeida, o apelo para que o bem essencial à vida seja tratado como prioridade na agenda de DH no Brasil. É preciso garantir a infraestrutura de saneamento, mas também desmercantilizar o fornecimento
A crise sanitária da Covid-19 fez transbordar as diversas faces da desigualdade social presentes no Brasil. Dentre elas a fome, que infelizmente voltou a ser protagonista, trazendo o Brasil para o mapa da fome com mais 33 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar grave.
“O campo é lugar de gente, o espaço rural para nós é lugar de vida, ele não é um lugar apenas de negócio. Então, para nós, é fundamental termos políticas públicas voltadas para a produção, mas também para a reprodução da vida. Uma das principais pautas é o acesso à terra.”
A insegurança alimentar é regra entre o povo Guarani Kaiowá no Mato Grosso do Sul (MS). Um estudo feito pela Fian Brasil em cinco territórios revela que, em três deles, essa é a realidade para 85% dos indígenas. É o caso de Guaiviry, na cidade de Aral Moreira; Kurusu Ambá, em Coronel Sapucaia; e Ypo’i, em Paranhos. Em um deles, Apyka’i, em Dourados, o índice chegou a 100%. No último, Ñande Ru Marangatu, em Antônio João, a insegurança alimentar afeta 70,2% dos domicílios.
Mais de 20 milhões de brasileiros convivem com o problema, diz IBGE, porém o número de pessoas com insegurança alimentar e nutricional grave no Brasil recuou de 33,1 milhões em 2022 para 8,7 milhões em 2023