A campanha do dia 28 de setembro foi instituída em 1990, durante o 5º Encontro Feminista Latino-Americano e Caribenho, realizado na Argentina, a partir do debate e reconhecimento da necessidade de articular forças na região para enfrentar o problema da clandestinidade do aborto. Na maioria dos países da América Latina e do Caribe, o aborto é considerado crime, o que gera elevadas taxas de mortalidade materna. Em relação ao resto do mundo, é a região em que há menor reconhecimento dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres.

O dia traz à tona a luta dos movimentos de mulheres e feministas pelo direito ao aborto legal e seguro, marcado por atos, vigílias, panfletagens, debates e outras formas de expressão. No Brasil, em setembro de 2008, um grande ato público nas ruas de São Paulo marcou o lançamento da Frente Nacional pelo Fim da Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto, uma nova articulação estratégica para ampliar o debate, gerar mobilização social e pluralizar os argumentos em favor da autonomia reprodutiva das mulheres. A Frente vem se constituindo com força em todos os Estados, para mobilizar a sociedade brasileira para o tema. Para mais informações sobre a Frente, acesse: http://frentepelodireitoaoaborto.blogspot.com.


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