Quase lá: Bancada feminina ganha uma coordenação

A Bancada Feminina já conta, desde o dia 12 de agosto, com uma Coordenação composta por duas deputadas e uma senadora. A coordenação terá um mandato de 6 meses, e surgiu de uma decisão das parlamentares presentes na última reunião da Bancada, na Câmara. A reunião contou com uma participação expressiva (18 gabinetes representados, sendo 9 deputadas presentes), e indicou para essa primeira Coordenadoria as deputadas Jandira Feghali (PC do B-RJ) e Almerinda de Carvalho (PFL-RJ) e a senadora Emília Fernandes (PDT-RS).

A organização de uma Coordenação para a Bancada é uma ótima notícia para o movimento de mulheres. Afinal, a luta pelos direitos das mulheres no legislativo ganhará um grande impulso com as parlamentares se identificando como um grupo, uma Bancada que atua em conjunto, se mobiliza em torno de questões comuns e dialoga de forma unificada com o movimento de mulheres. A coordenadoria será muito importante, na medida em que poderá implementar medidas que fortaleçam essa articulação permanente da bancada, realizando reuniões periódicas, publicando regularmente informes gerais com as ações da bancada e promovendo eventos e ações conjuntas. Isso é positivo para as parlamentares, que ganham um apoio importante a suas iniciativas; para o movimento de mulheres, que vê um interlocutor e um aliado organicamente constituído no Congresso Nacional; e para as mulheres e os homens que acreditam na igualdade de gênero e lutam por ela na lei e na vida.

A deputada Jandira Feghali (PC do B-RJ) considera importante a criação de uma Coordenação que agirá sempre em nome de toda a bancada feminina, tornando mais ágil o processo de decisão e de marcação de agendas. "Trabalhando junto com o CFEMEA, esperamos intensificar e melhorar a atuação da Bancada Feminina no Congresso no que se refere aos Projetos de Lei que tratam dos interesses das mulheres".

Para a deputada Almerinda de Carvalho (PFL-RJ) é importante que as discussões no Congresso não fiquem só no papel. "Com uma coordenação, a ação da bancada fica mais dinâmica, mais atuante, não só levantando questões, mas atuando nas questões voltadas para a mulher, e chegando a resultados concretos".

Já a senadora Emília Fernandes (PDT-RS) destaca que a criação de um Colegiado para coordenar as atividades da Bancada é fundamental. "Nesse momento, é decisivo que a atuação da Bancada Feminina seja cada vez mais concreta e efetiva para contribuir na construção de um projeto de desenvolvimento para o país, com geração de empregos e garantia da igualdade".


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