Nos próximos dias, o Brasil alcançará triste marca de meio milhão de vidas perdidas para covid 19. Em uma das últimas declarações sobre o tema, o presidente citou um falso relatório do Tribunal de Contas da União para defender que há um superdimensionamento das mortes por Covid. Ele também anunciou que pretende liberar pessoas já vacinadas ou que já tiveram covid do uso de máscaras. Felizmente, Bolsonaro foi desmentido pelo TCU.
O reduzido número de vacinas faz com que inúmeros projetos de lei, requerimentos e indicações sejam apresentadas. A maior parte é para integrar diferentes grupos e categorias à lista de prioridades do Plano Nacional de Vacinação divulgada pelo Ministério da Saúde.
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As deputadas Gleisi Hoffmann (PT/PR) e Érika Kokay (PT/DF) apresentaram o Requerimento 1213/2021 para a alteração da designação da Câmara dos Deputados por Câmara Federal. Na justificativa as autoras argumentam que “embora seja grande o desafio de romper com as estruturas do machismo estrutural, acreditamos que esta medida é relevante simbolicamente para o aprofundamento da experiência democrática por uma composição legítima no Legislativo Federal como diretriz afirmativa para o avanço da participação das mulheres na política”.
E, falando em participação política das mulheres, a deputada Erika Kokay (PT/DF) apresentou o REQ 79/2021 para a realização de audiência pública no âmbito da Comissão de Direitos Humanos e Minorias para discutir a injúria, as ameaças, agressões e violência que têm vitimado vereadoras e vereadores nos diversos municípios do Brasil.
No texto para a coluna Baderna Feminista/Outras Palavras o Cfemea entrevistou a pesquisadora Emanuelle Góes que falou da Covid e a desigual morte materna no Brasil, e de como o racismo estrutural está entranhado na sociedade brasileira, sobretudo no acesso à saúde da população negra.
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