O movimento de mulheres está de olho no Orçamento Público. Os recursos que financiaram as políticas para as mulheres nos últimos anos foram bem menores do que o planejado no PPA 2008-2011. Em consequência disso, também estamos muito mais longe do que se esperava de alcançar as metas de igualdade compromissadas no Plano Nacional de Políticas para as Mulheres. Foi essa a questão que mobilizou a Coordenação Executiva Nacional da Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB) a vir para Brasília, em maio. As diretrizes para o Orçamento de 2011 já estão sendo definidas e a AMB quer prioridade para o enfrentamento das desigualdades. A redução do desemprego e da taxa mortalidade materna, assim como a implementação da Lei Maria da Penha, foram alguns dos pontos prioritários nas audiências públicas junto ao Ministério da Saúde, Ministério da Justiça e da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) e na discussão com @s parlamentares. As mulheres demandaram um esforço governamental para executar os recursos comprometidos na II PNPM, cobraram também mais transparência para a participação e controle social, no monitoramento das metas estabelecidas no II PNPM.


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