Quase lá: Radar Feminista no Congresso

  • CFEMEA lança análise sobre primeiro semestre de 2024 do Congresso Nacional

    Publicação do Centro Feminista de Estudos e Assessoria pode ser baixado gratuitamente

  • LANÇAMENTO: Mulheres e Resistência no Congresso Nacional. Radar Feminista ao término da Legislatura 2019-2022

    No Dia Internacional da Mulher, neste 8 de março de 2023, o CFEMEA lança uma publicação de acompanhamento da atividade parlamentar da agenda feminista no Congresso Nacional: “Mulheres e Resistência no Congresso Nacional”. O radar feminista traz um balanço da atividade legislativa entre os anos de 2019 e 2022 – período de desmonte das agendas feministas.

  • LEIA o Informe de Monitoramento do Congresso Nacional maio-junho de 2023 preparado pela equipe do Cfemea

    O resultado das votações e das disputas políticas do Congresso Nacional no mês de  maio revelou as grandes dificuldades que as forças democráticas, movimentos  feministas e antirracistas e organizações de direitos humanos enfrentamos e  enfrentaremos em função da composição política ultraconservadora existente no Parlamento brasileiro. NESTE INFORME trataremos das votações e movimentações havidas no Congresso Nacional em maio e junho de 2023

  • Perfil mais conservador do Congresso pode impactar pautas feministas. É o que aponta estudo do Centro Feminista de Estudos e Assessoria

    Parlamentares da nova legislatura têm um posicionamento mais conservador em relação a pautas relacionadas ao movimento feminista. É o que aponta o estudo Perfil Parlamentar (2023-2026) Sob a Ótica da Agenda Feminista, do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea), com base em análises dos conteúdos das redes sociais dos 513 deputados federais e dos 81 senadores (incluindo os eleitos em 2022).

  • Radar Feminista no Congresso Nacional - 13 de setembro de 2022

    No Chile, o rechaço à primeira constituição democrática é uma triste demonstração do quanto ainda temos de caminhar como sociedade. No Brasil, as comemorações do 7 de setembro ou, para sermos mais exatas, a apropriação da data para a campanha do presidente bolsonaro é mais uma demonstração da sua falta de caráter e de seu descompromisso com o País.

    E o TSE? Não vai tomar nenhuma atitude? Afinal, assistimos a um descarado crime eleitoral. Não bastasse tudo isso, ainda somos obrigadas a ouvir do candidato a reeleição autoelogios a sua (frágil) masculinidade. Derrotar o atual presidente é passo necessário para que o Brasil recupere minimamente sua dignidade.

    Se os trabalhos na Câmara e Senado já andam devagar, com deputados, deputadas, senadores e senadoras concentrados na campanha eleitoral, imagina em uma semana com um feriado no meio? Vale lembrar que na Câmara, quase 90% tentam a reeleição. No Senado, que neste ano disputa 1 vaga, 14 senadores estão concorrendo à reeleição.

    A boa notícia é que foi sancionada a Lei 14.443, de 2022, que altera a Lei do Planejamento Familiar, para determinar prazo para oferecimento de métodos e técnicas contraceptivas e disciplinar condições para esterilização no âmbito do planejamento familiar. As alterações consagram a autonomia reprodutiva, ao retirar a exigência de consentimento do cônjuge para a realização de laqueadura (e de vasectomia) e reduzir a idade mínima para a realização da esterilização voluntária.

    Preocupam duas Resoluções, publicadas em 30 de agosto pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. As Resoluções são do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher e, em si, são corretas. Mas levantam algumas questões. O que significam num contexto como o do governo atual, que tenta de todas as formas criminalizar e desqualificar os direitos sexuais e os direitos reprodutivos? O que significa o CNDM, que pouco tem se pronunciado em relação ao desmonte das políticas para as mulheres que vem sendo implementado desde o golpe e aprofundado no governo bolsonaro, vir agora, no final do mandato, criar grupos de trabalho no campo dos direitos sexuais e reprodutivos?

    Resolução 6/2022, que institui “Grupo de Trabalho para analisar projetos de Lei em tramitação no Congresso Nacional que tratem sobre direitos sexuais e reprodutivos das mulheres e temas correlatos com a finalidade de emitir pareceres a serem submetidos à Câmara Técnica de Legislação e Normas e ao Pleno do CNDM, dando preferência para os Projetos de Lei que estão pautados para votação”; e Resolução 7/2022, que institui “Grupo de Trabalho com a finalidade de estudar e propor as manifestações e posicionamentos do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher sobre "atos e normativas referentes a direitos sexuais e direitos reprodutivos de mulheres no âmbito do Ministério da Saúde."

    Resultados da Semana de 5 a 9 de setembro

    Como já era esperado, uma semana sem votações.

    Não estão previstas votações nesta semana.

    Novas Propostas Apresentadas 

    Propostas em prol da igualdade de gênero

    O deputado Alexandre Frota (PSDB/SP), apresentou três proposições: PL 2416/2022, que obriga as empresas públicas ou privadas com mais de 50 (cinquenta) funcionários e todos os órgãos públicos a estabelecerem um programa para a erradicação do preconceito relativamente às questões de gênero; PL 2415/2022, que obriga todas as escolas públicas e privadas de todos os níveis incluírem na grade curricular matéria relativa a gênero, focando na diversidade sexual, no respeito e na integração das pessoas transgêneros, transexuais e travestis; e PL 2414/2022, que obriga o Ministério da Saúde através do Sistema Único de Saúde a criar um programa de apoio psicológico, às mães e pais de pessoas transgêneros, transexuais e travestis.

    O deputado José Nelto (PP/GO) outras três: PL 2432/2022, que dispõe sobre a elaboração de estatísticas sobre a violência contra a população LGBTQIA + e contra a população preta, no âmbito Federal; PL 2431/2022, que estabelece a obrigatoriedade de instalação de banheiro assistencial unissex em ambientes coletivos, públicos ou privados; e PL 2429/2022, que institui o auxílio permanente aos pais solos, provedores de família monoparental, no valor de um salário mínimo vigente.

    Será? Não seria justo a possibilidade de escala quinzenal para ambos os sexos?

    PL 2377/2022, de autoria do deputado Jerônimo Goergen (PP/RS), revoga o Artigo 386 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), para autorizar que as mulheres possam também folgar somente um domingo a cada mês.

    Uma boa justificativa

    PL 2412/2022, de autoria do deputado Rubens Pereira Júnior (PT/MA), altera o Código de Processo Civil e a Lei que dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para possibilitar o adiamento dos atos processuais em caso de maternidade, paternidade ou doença.

    Ação afirmativa para mais mulheres na política?

    PL 2405/2022, de autoria da senadora Soraya Thronicke (União/MS), altera a Lei Eleitoral com a finalidade de incluir as despesas com o cuidado de filhos menores de doze anos das mulheres candidatas na relação de gastos eleitorais.

    Jornada de trabalho especial

    PL 2436/2022, de autoria do senador Romário (PL/RJ), acrescenta artigo à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), para conceder jornada de trabalho especial, sem prejuízo do salário, ao empregado que tenha filho - adotado ou sob guarda judicial para fins de adoção - ou dependente, que tenham deficiência.

    Vale a pena conferir

    Universa/UOL: Onde é permitido fazer aborto legal? Veja como é esse direto em 13 lugares

    Outras Palavras - Por Natália Sousa, na Revista AzMina: O feminismo evangélico e cristão pensa outro Brasil

    Universa/UOL – Luiza Souto: Perdeu 5 latas de banha e continua gorda: insultos que políticas aguentam

    Defensoria Pública do Estado de São Paulo e CLADEM: Violência sexual feminicida contra meninas e mulheres na América Latina e Caribe

     

    Radar elaborado pela equipe do Centro Feminista de Estudos e Assessoria – CFEMEA, a partir das informações fornecidas pela Contatos Assessoria Política e dos sites da Câmara e do Senado.

  • Radar Feminista no Congresso Nacional - 30 de agosto de 2022

    Para esta semana está previsto o próximo esforço concentrado da Câmara e do Senado que vai do dia 29/08 a 02/09. Este “modelo” de funcionamento deve perdurar até o final das eleições.

  • Radar Feminista no Congresso Nacional - 6 de setembro de 2022

    Em pleno processo eleitoral, mais uma denúncia sobre a família Bolsonaro. Compraram 107 imóveis, sendo 51 deles com dinheiro vivo, num total de mais de R$ 25 milhões, em valores corrigidos. Não bastasse tudo o que já temos: rachadinhas, gestão genocida da pandemia, ataques ao Estado Democrático de Direito, mais isso.

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Lia Zanotta

A maternidade desejada é a única possibilidade de aquietar corações e mentes. A maternidade desejada depende de circunstâncias e momentos e se dá entre possibilidades e impossibilidades. Como num mundo onde se afirmam a igualdade de direitos de gênero e raça quer-se impor a maternidade obrigatória às mulheres?

ivone gebara religiosas pelos direitos

Nesses tempos de mares conturbados não há calmaria, não há possibilidade de se esconder dos conflitos, de não cair nos abismos das acusações e divisões sobretudo frente a certos problemas que a vida insiste em nos apresentar. O diálogo, a compreensão mútua, a solidariedade real, o amor ao próximo correm o risco de se tornarem palavras vazias sobretudo na boca dos que se julgam seus representantes.

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