Fórum Feminista Antirracista por uma Política de Cuidados participa de seminário sobre o tema com países do Mercosul
Evento reuniu representantes do Brasil, Argentina, Peru, Chile, Colômbia e Paraguai para troca de experiências
Evento reuniu representantes do Brasil, Argentina, Peru, Chile, Colômbia e Paraguai para troca de experiências
Autor de graves ameaças contra Ñandesy (guardiã dos saberes ancestrais) Tereza Espíndola, da terra indígena Bororó em Dourados-MS, foi solto nesta semana
Nos dias 27 e 28 de setembro aconteceu na Câmara Federal o seminário “Desafios da Frente Parlamentar Feminista Antirracista com Participação Popular” coordenado pela Frente Parlamentar Feminista Antirracista com Participação Popular e realizado por um conjunto de organizações brasileiras atuantes na defesa do direito ao aborto no Brasil, e teve por objetivo a qualificação e demarcação do debate sobre pontos centrais da agenda feminista no Congresso Nacional na atual legislatura: a ofensiva anti-direitos no Brasil e no mundo; Justiça reprodutiva e violência política de gênero e raça.
Duas das coordenadoras da Universidade Livre Feminista Antirracista (ULFA), Guacira Cesar de Oliveira (Cfemea) e Schuma Shumaher (Redeh), estão em reunião hoje com a União de Mulheres Alternativa e Resposta - UMAR em Lisboa (Portugal)
Fórum Feminista Antirracista reivindica em manifesto: planos do Estado para o Cuidado precisam ser estruturantes, e não assistencialistas; devem ter as mulheres no centro das reflexões e decisões; e requerem ampla participação popular
Atividades do Espaço de Autocuidado e Cuidado Coletivo ressaltaram a importância política do cuidado entre ativistas para a luta
Pesquisa aponta: só mobilização pode superar conservadorismo do Congresso. Lá, 40% alinham-se ao “panico moral”; 57% evitam discutir aborto; 20% são contra atendimento às vítimas e apenas um em cada cinco defende valores progressistas
Dezenas de ativistas do Distrito Federal se reuniram em Plenária para debater e construir a Marcha das Margaridas. A marcha já é um dos maiores eventos feministas antirracistas do Brasil.
Governo Lula cria Grupo de Trabalho, reunindo 14 ministérios, com essa missão. E um desafio, urgente e estrutural: enfrentar a desigualdade sistêmica, patriarcal e racializada, que submete mulheres e meninas. Sem isso, há o risco do resultado ser inócuo
Candidaturas femininas crescem no país, até em partidos conservadores. Se o atributo de gênero perde marcas pejorativas, desponta a tentativa de passar ao eleitorado uma receita morna de “defesa das mulheres” – bem ao gosto do patriarcado
Ontem (9/8), o CFEMEA acompanhou a sessão de apreciação dos pareceres preliminares dos deputados e deputadas acusados por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética. Nesta fase, o que está em jogo é o Conselho aceitar ou não os processos em pauta com base na votação sobre o parecer do(a) relator(a) de cada caso. A ocasião acabou legitimando o show de transfobia de Nikolas Ferreira, PL/MG, no 8 de março ao rejeitar a admissibilidade de seu caso.
Pela 7ª vez, as Margaridas decididas, corajosas, organizadas, cheias de vida chegaram em Brasília, que alegria! que satisfação! Que honra essas presenças no nosso cerrado, na Esplanada dos Ministérios, na Praça que não foi só dos Três Poderes, mas muito mais: foi do grande e do maior poder, que é o Poder Popular das mulheres mobilizadas e em luta para reconstruir o Brasil pelo Bem Viver.
Na 7ª Marcha das Margaridas, permeando as lutas, garantindo as mulheres, firmou-se a presença do cuidado e do autocuidado
O Fórum Feminista Antirracista se reuniu hoje com o relator do Plano Plurianual 2024-2027 (PPA), deputado Elvino Bohn Gass (PT-RS), para debater a importância da pauta das mulheres nas estratégias e diretrizes do PPA para a Política Nacional de Cuidados, que está em elaboração por um grupo interministerial.
Os afetos e o cuidar de si e dos outros não são lugar de submissão das mulheres, mas chave para novas lutas e processos emancipatórios. Diante do horror bolsonarista, sangue frio e coração quente são essenciais para enfrentar incertezas, lutos e fomes
Representantes do Fórum Feminista Antirracista apresentaram seu manifesto por uma Política Nacional de Cuidados (PNC) em reuniões no Ministério das Mulheres, na Secretaria Nacional de Cuidados e Família e com parlamentares
Nessa fase de campanha eleitoral, vale a pena ler de novo o artigo que Iáris Cortês escreveu uns anos atrás sobre nossa participação em um processo eleitoral
Nesta terça-feira foi feito o lançamento da Campanha ElasFicam, em defesa das deputadas ameaçadas e contra a violência política de gênero.
Nossa Lei Maria da Penha, está no auge de sua adolescência e, se hoje é capaz de decidir muitas coisas sobre si mesma, não deve nunca esquecer o esforço de suas antepassadas para que chegasse a este marco.
Pesquisas mostram: maioria das mulheres rechaça a masculinidade agressiva do presidente. Já não o veem como antissistema. Querem respostas concretas para a crise. Saúde e avanço da fome são suas principais preocupações. Serão decisivas em outubro. (Ilustração Thiago Fagundes/Agência Câmara)
Na contramão da América do Sul, onde as mulheres avançam no direito ao próprio corpo, sociedade brasileira parece paralisada. Enquanto isso, proliferam projetos retrógrados no Congresso e ações criminosas do governo federal
Elas concentram as tarefas de cuidados e são as principais vítimas de agressões e feminicídios. Seus filhos morrem de violência policial. Mas, através do feminismo, apostam: organizando podemos desorganizar a ordem vigente
Ativistas relatam: pandemia exigiu reorganização política. Mas, apesar do isolamento, redes solidárias foram construídas – e o autocuidado tornou-se essencial. Agora, novo embate: defender o direito das mulheres nas eleições de 2022
O mesmo Estado que punir e prendeu com rapidez a adolescente de João Pessoa fechou os olhos para as violências que ela sofreu ao longo dos anos; e, ao não permitir que realizasse um aborto, obrigou-a a ser mãe aos 10 anos
No Dia de Luta pela Legalização do Aborto na América Latina, frente nacional feminista questiona o atraso. Uruguai, Argentina e México conquistaram avanços, mas país de Bolsonaro insiste em negar direito mulheres ao próprio corpo
Na semana em que o bolsonarismo rosnava na Esplanada, milhares de indígenas protestaram contra o Marco Temporal — e para reflorestar as mentes. À frente, mulheres chamavam à rebeldia e coragem: por justiça, liberdade e pela cura da terra. (foto: Anmiga)
Frente a crise, que pesa mais sobre os ombros femininos, grupos como o Tecelãs apostam em ações solidárias contra a fome e a violência doméstica. Também semeiam o autocuidado entre ativistas, para enfrentar o medo e as desesperanças
País concentra 75% das mortes de grávidas e puérperas por covid, no mundo – e as negras morrem 77% a mais. Pesquisadora reflete sobre as disparidades de raça, classe e região no acesso à saúde e direitos básicos, sobretudo na pandemia
“Essa guerra não declarada ecoa o terror de tantas outras. Aqui não há snipers, mas também se mata com precisão cirúrgica e com armas diversas. Destroem a terra e a gente. Como encontrar jeitos para resistir em meio às mortes aos milhares?”
Em Laudelina Melo, pioneira na luta pelos direitos das domésticas, elementos para refletir sobre trabalho e segregação. Após a regulamentação de 2013, 75% delas permanecem na informalidade. Hoje, é urgente fazê-las prioridade na fila da vacina
Catarinas, portal independente e feminista, sofreu ataque e ficou fora do ar por dias, após publicar sobre projeto de lei que retrocede no direito ao aborto. Por que a internet é espaço vital de luta política às mulheres — e como tentam calá-las
Projeto de lei que permite que empresas comprem imunizantes, encaminhado ao Senado, cria grande cisão entre pobres e ricos, empregados e desempregados, homens e mulheres, brancos e negros — e contribui com o desmonte do SUS
Assassinato da vereadora tornou-se símbolo da luta pelo fim da violência política no Brasil. Tragédia ecoou e ampliou a presença delas no legislativo. Mas pesquisa mostra que a maioria continua sendo vítimas de injustiça institucional
Sob Bolsonaro, país continua em modo pesadelo, após virada do ano. Há viés patriarcal na tragédia: desmonte de serviços públicos visa também redomesticar mundo feminino. Saídas estão entre as que, ameaçadas, resistem à subalternidade
Um contexto difícil se avizinha. Governo, cada vez mais atrelado ao fundamentalismo, tenta reforçar conceito patriarcal e racista de “família” e domesticar as mulheres. Mas movimento feminista resiste e segue sendo trincheira