No dia em que completa 12 anos de história, a Agência Pública anuncia grandes novidades: a oficialização de sua sucursal em Brasília, que será chefiada pelo jornalista Thiago Domenici, e também a chegada de Giovana Girardi como coordenadora da editoria socioambiental.
José Cícero/Agência Pública
A Pública seguirá produzindo jornalismo investigativo, agora com presença na capital federal
15 de março de 2023
A partir de abril, Thiago Domenici, editor, repórter e um dos diretores da Pública, irá chefiar a equipe de Brasília, composta por 6 repórteres. Com a nova sucursal, pretendemos dinamizar a investigação de assuntos da política nacional e tratar de temas que ainda passam ao largo da cobertura política tradicional em Brasília, como direitos humanos, desigualdade de gênero e questões socioambientais.
A Pública seguirá produzindo jornalismo investigativo, aprofundado e em defesa dos direitos humanos, mas agora, além de produzir reportagens em campo, a partir de diferentes lugares do país, marcará presença na capital federal, para seguir de perto as decisões políticas que influenciam a vida das pessoas. Além disso, vamos acompanhar e cobrar a inclusão prometida pelo governo Lula de novos atores e grupos sociais na política. Como sempre, a cobertura da Pública será feita a partir do ponto de vista da população.
Outra novidade é a chegada da jornalista Giovana Girardi, referência na cobertura da crise climática, que será coordenadora da cobertura socioambiental, um dos principais temas da casa. Giovana é repórter especializada no tema desde 2002, com passagem pelo Estadão, revista Unesp Ciência, Folha de S. Paulo, revista Scientific American e revista Galileu. No ano passado, Giovana lançou o Podcast Tempo Quente, produzido pela Rádio Novelo, que investigou as forças políticas e econômicas que ganham com a inação do Brasil em relação ao desmatamento e às mudanças climáticas. Ela ficará baseada em nossa redação em São Paulo.
A cobertura socioambiental vai contar com repórteres baseados em São Paulo e em Brasília, como é o caso de Anna Beatriz Anjos, que cobriu as duas últimas Conferências do Clima da ONU pela Pública. A integração das duas redações será a aposta da agência para garantir uma cobertura investigativa de impacto, com informações exclusivas e de bastidores, além de recortes inovadores sobre os principais temas do noticiário.
A integração entre as equipes ficará a cargo de Bruno Fonseca, que passa a ser chefe de redação da Pública em São Paulo. Bruno está na casa desde 2013 e já passou pelos cargos de repórter multimídia, editor de dados e editor.
Perfis
Thiago Domenici – Tem mais de 20 anos de carreira no jornalismo com foco na cobertura de Direitos Humanos. Tem passagens como editor e repórter pela Revista Caros Amigos, Retrato do Brasil e Rede Brasil Atual. Está na Agência Pública desde 2016 onde é diretor, editor e repórter. Pela Pública coordenou alguns dos principais projetos especiais de cobertura investigativa sobre a Amazônia e liderou outros esforços de investigação como o Caso Klein, Ifood e cobertura da Covid-19. Em sua trajetória, já recebeu ou foi finalista de prêmios jornalísticos como o Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, o Prêmio Gabo/FNPI, Premio Latinoamericano de Periodismo de Investigación – IPYS e Troféu Mulher Imprensa pelo especial jornalístico Caso K, reportagem finalista do True Story Award 2023. É coautor dos livros-reportagens “Brasil Direitos Humanos” (2008) e “Ni pan ni circo – histórias de hambre en América Latina” (2016) e “Furos, mentiras e segredos revelados – 10 anos de reportagens da Agência Pública” (2022).
Giovana Girardi – É jornalista, com foco desde 2002 na cobertura de ciência e meio ambiente. Foi repórter do Estadão, editora co-fundadora da revista Unesp Ciência, repórter da Folha de S. Paulo, editora-assistente da revista Scientific American e editora da revista Galileu. Em 2022, lançou o podcast narrativo Tempo Quente (Rádio Novelo), que investiga as forças políticas e econômicas que ganham com a inação do Brasil em relação ao desmatamento e às mudanças climáticas. Recebeu por duas vezes o Prêmio de Reportagem sobre a Biodiversidade da Mata Atlântica (2011 e 2013) e, em 2017, o de Excelência Jornalística da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) na categoria Jornalismo de Dados. Foi fellow do Knight Science Journalism, do MIT, entre 2014 e 2015, e do Logan Science Journalism, do Marine Biological Laboratory, em 2015.
Bruno Fonseca – Chefe de redação da Agência Pública, é jornalista formado há mais de dez anos, mestre e graduado em Comunicação pela Universidade Federal de Minas Gerais. Como repórter, atua principalmente em apurações baseadas em dados, política e acesso à informação. Tem certificação em Data Storytelling pelo Insper e fez curso de jornalismo multimídia pela Thomson Reuters. Na Agência Pública, teve trabalhos premiados nos prêmios Petrobrás de Jornalismo, Vladimir Herzog, República, MPT de Jornalismo, dentre outros.
PÚBLICA
Fundada em 2011 por repórteres mulheres, a Pública é a primeira agência de jornalismo investigativo sem fins lucrativos do Brasil. Todas as nossas reportagens são feitas com base na rigorosa apuração dos fatos e têm como princípio a defesa intransigente dos direitos humanos.
Nossas reportagens de fôlego pautadas pelo interesse público foram republicadas em 2022 por mais de 700 veículos de comunicação brasileiros e estrangeiros. Além de distribuir conteúdo para grandes portais no país, como UOL, Folha de S. Paulo, iG, Metrópoles, entre outros, em 2022, tivemos 217 republicações em 79 sites de 18 países e em 10 idiomas diferentes. Todas as reportagens da Pública podem ser republicadas gratuitamente sob a licença Creative Commons.
Investigamos a administração pública, incluindo todos os níveis de governo e as casas legislativas; os impactos sociais e ambientais de empresas, suas práticas de corrupção e de antitransparência; o Poder Judiciário, sua eficácia, transparência e equidade; e a violência contra populações vulneráveis na cidade e no campo.
No programa de fomento ao jornalismo independente, realizamos mentorias para jornalistas, concurso de microbolsas de reportagem, eventos de discussão sobre jornalismo e programas de apoio a projetos inovadores.
Ao longo de nossa história, conquistamos 70 prêmios. Entre eles, o Gabriel Garcia Márquez, o mais importante prêmio de jornalismo da América Latina; o Prêmio Comunique-se; o Troféu Mulher Imprensa e Prêmio Vladimir Herzog. Somos a agência de noticias mais premiada do Brasil e o primeiro veículo brasileiro indicado ao Prêmio Liberdade de Imprensa, da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
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Promoção dos direitos humanos e do direito à informação e qualificação do debate democrático
Jornalismo investigativo e inovador, com apuração isenta e criteriosa, baseada em fontes primárias
Construção da igualdade de gênero
Ambiente cooperativo, com estímulo à formação de jornalistas éticos e competentes
FONTE: https://apublica.org/2023/03/publica-anuncia-sucursal-em-brasilia-e-chegada-de-giovana-girardi/