Quase lá: Ministra da Cultura defende presença negra no jornalismo e na política

Margareth Menezes se reuniu com cerca de 40 jornalistas negras no CCBB

Logo Agência Brasil
Brasília (DF) 25/07/2023 - A Ministra da Cultura, Margareth Menezes, participa de uma café da manhã com as profissionais de imprensa por ocasião do Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
© Joédson Alves/Agência Brasil

 

 

Publicado em 25/07/2023 - 18:49 Por Juliana Cézar Nunes - Repórter da Agência Brasil - Brasília

ouvir:

No Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, celebrado nesta terça-feira (25), a ministra da Cultura, Margareth Menezes, convidou jornalistas negras para um encontro no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília. Cerca de 40 profissionais de diferentes veículos participaram do evento.

Brasília (DF) 25/07/2023 - A Ministra da Cultura, Margareth Menezes, participa de uma café da manhã com as profissionais de imprensa por ocasião do Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Ministra Margareth Menezes participa de café da manhã com jornalistas negras por ocasião do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha - Joédson Alves/Agência Brasil

“Precisamos de mulheres negras nesses espaços pois elas amplificam a comunicação para que as informações sobre políticas públicas cheguem aonde elas precisam chegar. O povo brasileiro precisa se ver na televisão e em todos os lugares”, destacou Margareth, que também mencionou a importância das mulheres na política e de respostas para crimes como o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

“Esse tipo de maneira de calar as pessoas e de calar as vozes das pessoas que se colocam à dispor da luta antirracista é uma prática da sociedade brasileira. Estamos buscando um outro momento, uma virada dessa coisa tão perversa. Estamos fazendo uma revolução sem armas na mão. A custo de muito sangue, de muita luta.”

Com relação ao trabalho à frente do Ministério da Cultura, Margareth ressaltou que deseja avançar com a descentralização da política de fomento e a reestruturação do órgão, que chegou a ser extinto no governo Bolsonaro. A ministra também pretende investir nas políticas de incentivo ao livro e à leitura, estimular o retorno das aulas de arte e cultura na rede de ensino, além de apoiar a retomada do crescimento do setor audiovisual e a integração com países do Mercosul.

 

Brasília (DF) 25/07/2023 - A Ministra da Cultura, Margareth Menezes, participa de uma café da manhã com as profissionais de imprensa por ocasião do Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Cerca de 40 jornalistas de diferentes veículos participaram do encontro com a ministra Margareth Menezes - Joédson Alves/Agência Brasil

Ao ser perguntada sobre possíveis mudanças na composição do governo, Margareth disse que a decisão compete ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela destacou a importância do apoio da sociedade ao trabalho que vem sendo desenvolvido, especialmente por lideranças negras e mulheres. “O presidente Lula tem buscado diálogo entre as forças políticas e é nesse lugar que precisamos nos equilibrar. Não é fácil chegar a esse lugar de poder para implementar políticas sociais que estavam sendo desconstruídas.”

Edição: Juliana Andrade

fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2023-07/ministra-da-cultura-defende-presenca-negra-no-jornalismo-e-na-politica

 


Artigos do CFEMEA

Coloque seu email em nossa lista

lia zanotta4
CLIQUE E LEIA:

Lia Zanotta

A maternidade desejada é a única possibilidade de aquietar corações e mentes. A maternidade desejada depende de circunstâncias e momentos e se dá entre possibilidades e impossibilidades. Como num mundo onde se afirmam a igualdade de direitos de gênero e raça quer-se impor a maternidade obrigatória às mulheres?

ivone gebara religiosas pelos direitos

Nesses tempos de mares conturbados não há calmaria, não há possibilidade de se esconder dos conflitos, de não cair nos abismos das acusações e divisões sobretudo frente a certos problemas que a vida insiste em nos apresentar. O diálogo, a compreensão mútua, a solidariedade real, o amor ao próximo correm o risco de se tornarem palavras vazias sobretudo na boca dos que se julgam seus representantes.

Violência contra as mulheres em dados

Cfemea Perfil Parlamentar

Direitos Sexuais e Reprodutivos

logo ulf4

Logomarca NPNM

Cfemea Perfil Parlamentar

Informe sobre o monitoramento do Congresso Nacional maio-junho 2023

legalizar aborto

...