Quase lá: Ato público pede por justiça no dia do julgamento do feminicídio da ativista quilombola Elitânia de Souza

Mais de 4 anos depois do crime, e após de 5 adiamentos, o acusado, Alexandre Passos Silva Góes, será finalmente julgado; ativistas exigem justiça.

Nesta quarta-feira, 31 de julho, será realizado o julgamento de Alexandre Passos Silva Góes, acusado pelo feminicídio da jovem quilombola Elitânia de Souza. O júri popular acontece a partir das 9h30, no Fórum Augusto Teixeira de Freitas, em Cachoeira (BA). 

Um pouco antes do júri, às 8h, será realizado um ato público, em frente do fórum, que reunirá mulheres ativistas que lutam por justiça para Elitânia e para outras mulheres negras vítimas da violência e do feminicídio.

O Cfemea estará representado no ato, junto a várias outras organizações de mulheres e feministas que lutam juntas por um mundo sem violência contra as mulheres e sem feminicídios. 

Sobre o caso

No dia 27 de novembro de 2019, a estudante do 7º período do curso de Serviço Social, Elitânia de Souza da Hora, de 25 anos, caminhava para casa acompanhada de uma amiga após ter aulas no campus da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), em Cachoeira, quando foi surpreendida e morta a tiros por Alexandre, que não aceitava o fim do relacionamento.

Elitânia já vinha relatando às pessoas mais próximas sobre as agressões e ameaças que sofria do ex-companheiro, já havia prestado duas queixas contra o mesmo, e estava sob medida protetiva concedida pela Justiça para impedir a aproximação do agressor. 

Alexandre será julgado por homicídio duplamente qualificado (por feminicídio e pelo crime ter sido cometido como uma armadilha, no estilo de emboscada). 

EXIGIMOS JUSTIÇA PARA ELITÂNIA DE SOUZA! É pela vida de todas as mulheres negras!

Com informações do Odara Instituto da Mulher Negra


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