Concebido e produzido pela Assessoria Especial de Comunicação Social do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, vídeo foi lançado nesta sexta-feira (15) e está disponível no YouTube e em todas as redes do MDHC; cada letra da sigla LGBTQIA+ é representada por um personagem que conta suas experiências e desafios
Minidocumentário produzido pela Assessoria Especial de Comunicação Social do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania esclarece termos e mostra histórias de pessoas LGBTQIA+ (Imagem: Reprodução - YouTube/MDHC)
Você já se perguntou o que significa cada letra da sigla LGBTQIA+? Explicar os termos, sem esbarrar em preconceitos ou estereótipos e ainda de uma forma que seja de fácil compreensão, nem sempre é tarefa simples. Por isso, a Assessoria Especial de Comunicação Social do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (Ascom/MDHC) produziu o minidocumentário “Eu Sempre Fui”, que esclarece termos e mostra histórias de pessoas LGBTQIA+. O filme foi lançado nesta sexta-feira (15) e faz parte da segunda etapa da campanha “Direitos Humanos pra Quem?”, também idealizada pela Asom/MDHC.
O minidocumentário traz, de forma sensível e impactante, a história de diferentes pessoas LGBTQIA+ em suas singularidades e experiências de vida. Cada letra da sigla LGBTQIA+ é representada por um personagem que conta um pouco da sua história e desafios enquanto uma pessoa da comunidade.
Um desses personagens é Vidda, uma pessoa intersexo que, aos seis anos de idade, foi submetida a duas cirurgias, sem seu consentimento, para que fosse encaixada em um sexo/gênero determinado. “Intersexo é essa ‘forma de vida’ que se apresenta e que não traz qualquer prejuízo ou risco à saúde da pessoa. No entanto, a sociedade, pelo desejo que tem de manter os corpos em formatos binários, mesmo que os nossos corpos não se acomodem de nascimento a essa situação, é que me colocou sujeito, ao longo da minha vida toda, a diversos abusos e situações de violações de direitos humanos”, relata, no filme.
A secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat, também está entre as pessoas entrevistadas. Ela conta a sua história como uma mulher trans e as dificuldades que enfrentou até conseguir, por exemplo, ter um relacionamento mais próximo com a própria mãe.
“Eu Sempre Fui” está disponível no YouTube. Este é o primeiro de uma série de minidocumentários temáticos a serem lançados pelo MDHC. Os assuntos abrangem assuntos caros para o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, como a exposição de violações de direitos para com a população carcerária ou com liberdade restrita; os direitos das pessoas LGBTQIA+; intolerância religiosa, entre outros assuntos.
Assista à íntegra do minidocumentário "Eu Sempre Fui"
Confira o lançamento da 2ª etapa da campanha "Direitos Humanos pra Quem?"
“Direitos Humanos pra Quem?”
O projeto “Direitos Humanos pra Quem? Pra manos, minas, monas e todas as pessoas” tem o objetivo de desmistificar a ideia de que “os direitos humanos são somente para pessoas que cometeram crimes” e resgatar o verdadeiro conceito dos direitos humanos.
A iniciativa, atemporal, pretende mobilizar pessoas e grupos dos mais variados, independentemente do posicionamento ou preferência, para que compreendam a importância do respeito e dignidade a todas as pessoas, independentemente de sua condição.
Videocast
Na primeira etapa da campanha, lançada em julho, o videocast de mesmo nome foi lançado e já conta com três episódios. Os programas têm o intuito de informar sobre as entregas e ações do ministério - além de esclarecer, por meio de entrevistas, as temáticas do MDHC.
Com apresentação do ministro Silvio Almeida, o videocast tem a participação dos secretários e gestores do ministério, além de artistas, influenciadores e pessoas engajadas na pauta dos direitos humanos que falam sobre suas experiências.
"Direitos Humanos pra Quem?"; primeiro episódio do videocast resgata fundamentos do tema
Texto: A.F.
Edição: P.V.C.
Revisão: A.O.
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