Quase lá: Segurança Alimentar: 16 de outubro - Dia Mundial da Alimentação no Brasil e em diversas partes do Mundo

“O campo é lugar de gente, o espaço rural para nós é lugar de vida, ele não é um lugar apenas de negócio. Então, para nós, é fundamental termos políticas públicas voltadas para a produção, mas também para a reprodução da vida. Uma das principais pautas é o acesso à terra.”

16 de outubro marca o Dia Mundial da Alimentação em diversas partes do Mundo e no Brasil, desde 1945 quando a Organização das Nações Unidas para a Agricultura (FAO) a criou para alertar a população sobre a importância da alimentação saudável. A data se mostra também como oportunidade de agirmos urgentemente no sentido de fortalecer sistemas alimentares cada vez mais mais sustentáveis, que precisam ser acessíveis e de qualidade, de forma que todas e todes possam acessar efetivamente alimentos com base na Segurança Alimentar e Nutricional.


Larissa Bombardi (pesquisadora brasileira, professora do Departamento de Geografia da USP) criou o termo colonialismo químico, explicado no livro, “Agrotóxicos e Colonialismo Químico”. Ela aponta a existência de caminhos possíveis para um novo modelo de produção agrícola: onde o impacto negativo do uso massivo de pesticidas que estão nas vidas e pratos da população brasileira possam ser substituídos por alimentos saudáveis e realmente nutritivos pelas vias das produções agroecologia, da agricultura indígena e camponesa, pela reforma agrária.


É necessário um plano coletivo de atuação para transformar a triste realidade de que o Brasil, apesar de ser um dos maiores produtores de alimentos do mundo, enfrenta sérios problemas de insegurança alimentar.


Vânia Marques Pinto (Diretora de Política Agrícola da Contag - Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), em entrevista na 4ª edição do programa “Conversas para Mudar” (Oxfam Brasil), lembra que “O campo é lugar de gente, o espaço rural para nós é lugar de vida, ele não é um lugar apenas de negócio. Então, para nós, é fundamental termos políticas públicas voltadas para a produção, mas também para a reprodução da vida. Uma das principais pautas é o acesso à terra.” 

 


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