Um pastor foi preso em flagrante, denunciado por violência sexual contra a própria enteada de 14 anos. Outro foi condenado a 26 anos de prisão por estupro de crianças
Um homem de 59 anos foi preso em flagrante, nesta quarta-feira (8/3), em Planaltina (GO), por estupro de vulnerável contra a própria enteada de 14 anos. Ele é pastor de uma igreja na região goiana e tem contato com a adolescente desde os 8 anos.
O flagrante foi premeditado pelo irmão da vítima, após a denúncia feita horas antes da prisão. O garoto de 16 anos procurou a unidade policial do estado de Goiás relatando que no início dessa semana flagrou seu padrasto mantendo relações sexuais com sua irmã. Após conversar com ela, o jovem a perguntou sobre o ocorrido, tendo sido informado que as violações ocorriam há seis anos, quando estava sozinha em casa.
Prisão
A mãe dos menores estava viajando para cuidar de sua mãe, internada no interior do estado. Por isso, ambos foram deixados aos cuidados do padrasto, que não permitia que eles saíssem de casa a sós e controlava os horários da irmã menor. Na manhã da prisão, quando o padrasto precisou se ausentar, a vítima e seu irmão procuraram ajuda de um amigo e compareceram na unidade policial para a denúncia. A vítima conhecia seu algoz desde os oito anos de idade e o chamava de pai.
A autoridade policial encaminhou uma equipe para localizar e prender o suspeito. Encontrado quando chegava em casa, ele foi autuado em flagrante pelos crimes de ameaça, violência psicológica, stalker (crime de perturbação à privacidade) e cárcere privado combinado com a lei de combate a violência doméstica Maria da Penha e a lei de proteção à criança e ao adolescente Henry Borel. A menor foi encaminhada ao IML, com o Conselho Tutelar, foi confirmada a prática sexual.
O padrasto será indiciado, em tese, pelo crime de estupro de vulnerável. Após ser dado o auto de prisão em flagrante, o homem foi encaminhado para a Cadeia Pública de Planaltina, onde ficará sob tutela do poder judiciário local.
CANAIS DE DENUNCIA
Ligue 100 ou 180 para denunciar casos de violência a mulher, criança ou adolescente. O serviço de telefone do Disque Denúncia funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, em qualquer local do Brasil e mais de 16 países.
Pastor de Formosa condenado a 26 anos por estuprar crianças é preso
A sentença, proferida pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), fixou em 26 anos e 8 meses a pena de Clemilson Cassemiro Pereira. O homem foi preso nesta noite em casa
Policiais militares da Companhia de Policiamento Especializado (CPE) de Formosa prenderam, nesta quinta-feira (9/3), um pastor condenado a uma pena de 26 anos por abusar sexualmente de duas adolescentes. O crime ocorreu em meados de 2007, no Entorno do Distrito Federal. À época, as vítimas tinham entre 9 e 12 anos.
A sentença, proferida pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), fixou em 26 anos e 8 meses a pena de Clemilson Cassemiro Pereira. Na noite desta quinta-feira (9/3), policiais capturaram o pastor evangélico na casa dele, em uma residência na Rua 9, do Setor Bosque de Formosa.
Delegada Fernanda Lima, chefe da equipe Bravo da Central de Flagrantes de Formosa (GO), foi a responsável por coordenar as investigações da primeira denúncia do crime sexual contra o religioso, em 2014 e 2015, quando era titular da Delegacia da Mulher. De acordo com a apuração policial, os abusos ocorreram quando a vítima tinha 12 anos e durante uma visita do pastor na casa da família da menina, que frequentava a igreja dele. Em um momento de descuido, Clemilson ficou sozinha com a vítima e a estuprou.
“Prisão importante e simbólica nesta semana da mulher. A equipe Bravo deu cumprimento ao mandado trazido pela CPE. Como mulher e policial, não posso deixar de manifestar meu reconhecimento ao sistema de justiça por essa condenação, que só foi possível porque, lá atrás, enquanto delegada da mulher, acolhi a denúncia, investiguei e encaminhei pro juiz e promotor. A justiça tarda, mas não falha. Hoje, cruzei novamente nos corredores da delegacia com esse, agora, estuprador condenado. Que pague pelo que fez”, pontuou a delegada.
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