A trajetória de Elizangêla Baré, liderança indígena do Rio Negro, é marcada pelo cuidado com a vida e a terra.
Carla Dias
Instituto Socioambiental (ISA)
Na luta em defesa de sua comunidade e da floresta, Elizangêla superou grandes desafios, mas sempre se manteve firme na defesa dos direitos das mulheres indígenas do Rio Negro.
Segundo ela, foi com a avó que aprendeu sobre os mitos e tradições do povo Baré, conhecimentos fundamentais para sua formação.
Usando a força de suas raízes, ela coordenou o Departamento de Mulheres Indígenas da Foirn, promoveu a educação no Rio Negro, e durante a pandemia coordenou a campanha "Rio Negro, Nós Cuidamos" que garantiu saúde, segurança alimentar e informação para mais de 800 comunidades.
Em 2023, ela foi finalista do Prêmio Inspiradoras e ganhou o Troféu Mulher Imprensa, destacando-se por sua mobilização e defesa dos direitos das mulheres indígenas.
Atualmente, Elizângela é a primeira indígena a fazer mestrado em Saúde Pública na USP, e divide sua rotina entre a Terra Indígena e São Paulo, sendo uma ponte entre o território e a cidade.
Sua luta é para que os saberes notórios dos povos indígenas possam ser introduzidos no SUS, e assim mostrar a força das mulheres indígenas na cura da Terra.
#ElasQueLutam
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