Quase lá: Série educativa discute direitos humanos das mulheres em comunidades periféricas

Com participação de estudantes do ensino médio, grupo da USP realiza evento para apresentação do projeto audiovisual; episódios debatem direitos das mulheres e ficarão acessíveis em canal do Youtube

  Publicado: 25/04/2023


Série foi desenvolvida em trabalho de formação em temas de direitos humanos das mulheres para estudantes das escolas públicas do ensino médio, ensino técnico e do Ensino de Jovens e Adultos (EJA) – Foto: Freepik

Clínica de Direitos Humanos das Mulheres (CDHM) da USP promove, nesta quinta-feira, dia 27 de abril, o evento de lançamento da série de vídeos Por que esse é um tema de direitos humanos das mulheres?, no Centro Universitário Maria Antonia da USP, às 18 horas. Com objetivo educativo e formativo, os nove vídeos discutem os direitos das mulheres e foram feitos com mulheres de comunidades periféricas. O material, de linguagem acessível, ficará disponível após o evento no //youtube.com/@cdhm-usp6756" style="box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; outline: 0px; font-variant: inherit; font-stretch: inherit; line-height: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-kerning: inherit; font-feature-settings: inherit; font-variation-settings: inherit; vertical-align: baseline; font-family: "Barlow Condensed", sans-serif; font-size: 17px; font-style: inherit; font-weight: inherit; background-color: transparent; color: rgb(51, 51, 51); text-decoration: underline; transition: all 0.3s ease 0s; cursor: pointer; text-underline-offset: 3px;">canal do Youtube da CDHM.

Os episódios da série tratam de temas como o acesso a direitos de mulheres trans e travestis, negras e mulheres com deficiência, além de vídeos que abordam violência de gênero contra meninas e mulheres, Lei Maria da Penha, síndrome da impostora e criação feminista. “Nosso intuito é que o material possa ser utilizado em escolas, rodas de conversa e diferentes espaços como uma ferramenta de facilitação do debate e, por isso, prezamos por uma construção que partiu do que cada pessoa levou ao debate e utilizamos linguagem acessível”, afirmam as organizadoras ao Jornal da USP.

+ Mais
A importância do convívio com pessoas diferentes de nós
 

A série foi realizada por integrantes da CDHM, que são estudantes da graduação e pós-graduação da USP, com participação ativa de bolsistas do ensino médio de escolas públicas. A clínica é coordenada pelas professoras Gislene Aparecida dos Santos, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), e Fabiana Cristina Severi, da Faculdade de Direito de Ribeirão Preto (FDRP). Gislene é uma das articulistas do Jornal da USP.

O trabalho foi iniciado a partir de uma formação em temas de direitos humanos das mulheres aos estudantes das escolas públicas, sendo eles do ensino médio, ensino técnico e da modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA). Ao longo dessa formação, as organizadoras selecionaram os temas para os episódios da série de vídeos. No desenvolvimento, a CDHM contou com o apoio de produtoras de vídeo, roteiristas e tradutora de Libras.

No evento de lançamento, a clínica pretende apresentar sua história e suas frentes de atuação. Em seguida, a discussão será focada no processo de construção da série de vídeos, com direito a exibição de um dos episódios, que trata da Lei Maria da Penha. No vídeo a seguir, o grupo convida o público para o lançamento da série:

https://www.youtube.com/watch?v=F4BxP0s1IRw


A professora Gislene Aparecida dos Santos coordena o projeto – Foto: IEA/USP

Além da presença dos membros da clínica, o evento contará com a participação de Samanta Sabrina Ribeiro de Souza, uma das jovens que participou do projeto como bolsista do ensino médio e agora é aluna da graduação na USP. “A Samanta destacou a importância da participação no projeto para que sentisse que a USP era acessível para ela. Isso evidencia a potencialidade que esse tipo de projeto tem para a inclusão de estudantes do ensino médio público em nossa Universidade, além de promover o debate sobre o tema dos direitos humanos”, afirmam as organizadoras e a coordenadora do grupo, Gislene.

As organizadoras destacam o apoio do nPeriferias, Grupo de Pesquisa das Periferias do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, da Fundação Tide Setubal, por meio de doação ao nPeriferias, e da EACH, por meio do fomento via editais da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) da USP. 

O evento de apresentação do projeto é gratuito e sem inscrição prévia. Após exibição do episódio e roda de conversa entre os presentes, será disponibilizado um coquetel para confraternização.

Data: 27/4/2023, das 18 às 21 horas.

Local: Centro MariAntonia – Rua Maria Antonia, 258/294, Vila Buarque, São Paulo – SP.

Acompanhe a CDHM em seu site e instagram.

 

fonte: https://jornal.usp.br/diversidade/serie-educativa-discute-direitos-humanos-das-mulheres-em-comunidades-perifericas/


Artigos do CFEMEA

Coloque seu email em nossa lista

lia zanotta4
CLIQUE E LEIA:

Lia Zanotta

A maternidade desejada é a única possibilidade de aquietar corações e mentes. A maternidade desejada depende de circunstâncias e momentos e se dá entre possibilidades e impossibilidades. Como num mundo onde se afirmam a igualdade de direitos de gênero e raça quer-se impor a maternidade obrigatória às mulheres?

ivone gebara religiosas pelos direitos

Nesses tempos de mares conturbados não há calmaria, não há possibilidade de se esconder dos conflitos, de não cair nos abismos das acusações e divisões sobretudo frente a certos problemas que a vida insiste em nos apresentar. O diálogo, a compreensão mútua, a solidariedade real, o amor ao próximo correm o risco de se tornarem palavras vazias sobretudo na boca dos que se julgam seus representantes.

Violência contra as mulheres em dados

Cfemea Perfil Parlamentar

Direitos Sexuais e Reprodutivos

logo ulf4

Logomarca NPNM

Cfemea Perfil Parlamentar

Informe sobre o monitoramento do Congresso Nacional maio-junho 2023

legalizar aborto

...