Quase lá: Projeto de Juliana Cardoso prevê que mulheres vítimas de violência tenham acompanhamento psicossocial

As mulheres vítimas de violência terão prioridade no agendamento para triagem ou no primeiro atendimento. O acompanhamento psicossocial poderá ser realizado à distância, por meio de tecnologias de comunicação e informação, com atividades individuais ou em grupos, conforme a situação.


Deputada Juliana Cardoso. Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

A deputada Federal Juliana Cardoso (PT-SP) protocolou, nessa quarta-feira (8), o projeto de lei (PL 988/23) que dispõe sobre o acompanhamento psicossocial humanizado às mulheres vítimas de violência doméstica no Sistema Único de Saúde (SUS).

As mulheres vítimas de violência terão prioridade no agendamento para triagem ou no primeiro atendimento. O acompanhamento psicossocial poderá ser realizado à distância, por meio de tecnologias de comunicação e informação, com atividades individuais ou em grupos, conforme a situação.

Ao elaborar a proposta no nível federal foi considerada a legislação já existente. Por isso, a opção por alterar a Lei nº 10.778, de 24 de novembro de 2003, que “estabelece a notificação compulsória, no território nacional, do caso de violência contra a mulher que for atendida em serviços de saúde públicos ou privados”. Ela, porém, traz uma definição bastante abrangente de violência contra a mulher.

Lei Maria da Penha

E ainda, como medida protetiva adicional para os casos de violência doméstica, a proposta altera a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340, de 07/08/2006) priorizando as matrículas dos dependentes em creches e berçários (atualmente a previsão é apenas para educação básica que vai dos 4 aos 17 anos) e não apenas próximo do seu domicílio, mas também do seu local de trabalho.

“Essas medidas são fundamentais para ampliar as condições para que a mulher vítima de violência possa trabalhar fora de casa e assim garantir a sua independência financeira”, defende a parlamentar.

“Apresentamos esse PL nesta data simbólica do Dia Internacional da Mulher para assegurar essa importante política pública de complemento à proteção”, declara a deputada. O atendimento prioritário e acompanhamento psicossocial oferecem condições para as mulheres superaram essa situação.

Assessoria de Comunicação da deputada Juliana Cardoso

fonte: https://ptnacamara.org.br/site/projeto-de-juliana-cardoso-preve-que-mulheres-vitimas-de-violencia-tenham-acompanhamento-psicossocial/


Artigos do CFEMEA

Coloque seu email em nossa lista

lia zanotta4
CLIQUE E LEIA:

Lia Zanotta

A maternidade desejada é a única possibilidade de aquietar corações e mentes. A maternidade desejada depende de circunstâncias e momentos e se dá entre possibilidades e impossibilidades. Como num mundo onde se afirmam a igualdade de direitos de gênero e raça quer-se impor a maternidade obrigatória às mulheres?

ivone gebara religiosas pelos direitos

Nesses tempos de mares conturbados não há calmaria, não há possibilidade de se esconder dos conflitos, de não cair nos abismos das acusações e divisões sobretudo frente a certos problemas que a vida insiste em nos apresentar. O diálogo, a compreensão mútua, a solidariedade real, o amor ao próximo correm o risco de se tornarem palavras vazias sobretudo na boca dos que se julgam seus representantes.

Violência contra as mulheres em dados

Cfemea Perfil Parlamentar

Direitos Sexuais e Reprodutivos

logo ulf4

Logomarca NPNM

Cfemea Perfil Parlamentar

Informe sobre o monitoramento do Congresso Nacional maio-junho 2023

legalizar aborto

...