Quase lá: Caso Marielle Franco: Lessa e Queiroz não irão ao tribunal e depoimento será por videoconferência

Ambos testemunharão das unidades prisionais onde estão encarcerados

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |

Élcio Queiroz (esq.) e Ronnie Lessa (dir.) são principais suspeitos de executarem o crime

Élcio Queiroz (esq.) e Ronnie Lessa (dir.) são principais suspeitos de executarem o crime - Divulgação/PM-RJ

 

Réus confessos do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, Ronnie Lessa e Élcio Queiroz não irão até o 4º Tribunal do Júri, na região central do Rio de Janeiro (RJ), onde acontecerá o júri popular que julgará o caso.

O depoimento da dupla, momento mais aguardado do julgamento, será feito por videoconferência às 9h desta quarta-feira (30), por determinação do juiz Gustavo Kalil, que conduzirá o juri popular, acatando um pedido das defesas de Lessa e Queiroz.

O depoimento dos réus ocorrerá das unidades prisionais onde estão encarcerados. Ronnie Lessa, falará da Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo (SP), e Élcio Queiroz, do Centro de Inclusão e Reabilitação, em Brasília (DF).

A expectativa de especialistas é que o julgamento dure ao menos uma semana. Os dois réus, Lessa e Queiroz, já confessaram participação no assassinato de Marielle e Anderson. O primeiro foi o executor e o segundo dirigia o veículo utilizado no atentato.

Além de admitir ser o autor dos disparos que culminaram na morte de Marielle e Anderson, Lessa disse à Polícia Civil que os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão foram os mandantes do crime, e que a dupla teria sido acobertada pelo delegado Rivaldo Barbosa, que chegou a ser o responsável pelas investigações sobre o atentado.

Lessa e Queiroz estão presos desde março de 2019 e já passaram por diversas unidades prisionais, enquanto aguardam o julgamento. Os irmãos Brazão e Barbosa foram presos também no mês de março, mas deste ano. O trio não foi arrolado por nenhuma parte para testemunhar no júri popular.

Edição: Martina Medina

 

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