O Conselho Deliberativo da Conectas Direitos Humanos designou a internacionalista Camila Asano como a nova diretora-executiva da organização para um mandato que se inicia em janeiro de 2023.


Na organização desde 2006, Asano formará a diretoria com os diretores-adjuntos Júlia Neiva, Gabriel Sampaio e Marcos Fuchs

diretoriaconectas camila
Da esquerda para a direita: Júlia Neiva, Gabriel Sampaio, Marcos Fuchs e Camila Asano, integrantes da nova diretoria da Conectas. (Foto: Leonardo Medeiros/Conectas)

O Conselho Deliberativo da Conectas Direitos Humanos designou a internacionalista Camila Asano como a nova diretora-executiva da organização para um mandato que se inicia em janeiro de 2023.

Além dela, também foram convidados como diretores-adjuntos Julia Neiva e Gabriel Sampaio, atuais coordenadores dos programas de Defesa dos Direitos Socioambientais e de Enfrentamento à Violência Institucional, respectivamente. Marcos Fuchs teve seu mandato renovado como diretor-adjunto.

Integrando o time da Conectas desde 2006, Asano é formada em Relações Internacionais pela Universidade de São Paulo e mestre em ciência Política pela mesma instituição. Na organização, já coordenou o Programa de Política Externa e Direitos Humanos e o Programa Fortalecimento do Espaço Democrático. Atualmente, exerce a função de diretora de programas da ONG.

Camila foi conselheira, por dois mandatos, do Conselho Nacional de Direitos Humanos de 2017 a 2020 e membro do Conselho Municipal de Políticas para Migrantes da cidade de São Paulo. Em 2019 recebeu da Assembleia Legislativa de São Paulo o prêmio Beth Lobo de Direitos Humanos das Mulheres.

“Assumo este desafio com entusiasmo e com a responsabilidade de zelar pelo legado e história de mais de vinte anos de uma das maiores organizações de direitos humanos do Brasil”, declarou Asano. “Seguiremos inovando com olhares atentos e sensibilidade aos temas mais urgentes para fortalecer o papel relevante que a Conectas desempenha na defesa dos direitos humanos e da democracia”, acrescentou.

Asano assume a direção-executiva no lugar de Juana Kweitel, que encerra seu mandato após seis anos à frente da organização. Durante este período, Kweitel atuou pela consolidação da área de litígio estratégico em direitos humanos e pela centralidade do combate ao racismo como valor institucional e tema transversal à atuação da organização.

De acordo com Theo Dias, presidente do Conselho Deliberativo da Conectas, a composição da nova diretoria representa a confiança nos rumos atuais da organização e o compromisso com a diversidade racial entre as posições de liderança da entidade.

“Deixamos a organização em mãos de uma equipe comprometida, resiliente e altamente profissional, com a qual teremos o prazer de trabalhar de perto para entregar a missão da Conectas de defender e promover os direitos humanos e a democracia no Brasil e no mundo”, afirma Dias.

Dias ressalta ainda os avanços da entidade durante a gestão de Kweitel: “Em seu período enquanto diretora-executiva da Conectas, Juana teve o desafio de liderar a equipe em um dos momentos de maior recrudescimento do autoritarismo desde a redemocratização do Brasil e da pandemia de covid-19. Sob sua gestão, houve avanços na diversidade interna e no enfrentamento ao racismo, hoje um valor institucional e tema transversal a todos os programas. Além de deixar uma organização financeiramente sólida, com alto grau de transparência e boa governança, ela ainda deixa como legado uma cultura de cuidado à equipe.”

 Leia na íntegra o anúncio do Conselho Deliberativo da Conectas


Novos diretores-adjuntos
Júlia Neiva é a atual coordenadora do programa de Defesa dos Direitos Socioambientais da Conectas e uma de suas fundadoras. Advogada formada pela PUC-SP, tem LL.M. pela Universidade de Columbia-NY e é doutoranda no Programa de Direitos Humanos da Faculdade de Direito da USP. Integra o Conselho de Diretores da organização francesa de direitos humanos Sherpa e é membro-colaboradora da Comissão Arns. 

Gabriel Sampaio é atual coordenador do programa de Enfrentamento à Violência Institucional e da área de Litígio Estratégico da Conectas. É advogado e mestre em Direito das Relações Sociais pela PUC/SP. Foi Secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça de 2014 a 2016, membro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária de 2016 a 2017 e do Conselho Nacional de Direitos Humanos (2014-2016). Foi também assessor jurídico no Senado Federal entre 2016 e 2019. Atualmente é membro do Conselho Consultivo da Ouvidoria das Polícias de São Paulo.

Marcos Fuchs é advogado formado pela PUC/SP. Um dos fundadores da Conectas, ele integra a equipe desde 2001, apoiando o programa de Enfrentamento à Violência Institucional e as áreas de Litígio Estratégico e Administrativo-Financeira. Marcos foi membro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (2013 – 2019) e vice-presidente do Conselho da Comunidade de São Paulo (2012 – 2014). Ele também é diretor-executivo e fundador do Instituto Pro-Bono. Em 2014, recebeu do Ministério da Justiça a medalha Márcio Thomaz Bastos e, em 2015, o prêmio advogado pro-bono do ano, conferido pela International Bar Association.
 
Links para sua referência
 Leia na íntegra o anúncio do Conselho Deliberativo da Conectas

 

fonte: https://www.conectas.org/noticias/camila-asano-assumira-direcao-executiva-da-conectas?utm_campaign=newsletter_-_agosto_2022_pt&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

 


Receba Notícias

logo ulf4

Aborto Legal

aborto legal capa

Direitos Sexuais e Reprodutivos

logo ulf4

Cfemea Perfil Parlamentar

Cfemea Perfil Parlamentar

logo ulf4

Tecelãs do Cuidado - Cfemea 2021

Violência contra as mulheres em dados

Rita de Cássia Leal Fonseca dos Santos

Ministério do Planejamento
CLIQUE PARA RECEBER O LIVRO (PDF)

marcha das margaridas agosto 2023

Estudo: Elas que Lutam

CLIQUE PARA BAIXAR

ELAS QUE LUTAM - As mulheres e a sustentação da vida na pandemia é um estudo inicial
sobre as ações de solidariedade e cuidado lideradas pelas mulheres durante esta longa pandemia.

legalizar aborto

Artigos do Cfemea

Congresso: feministas mapeiam o conservadorismo

Pesquisa aponta: só mobilização pode superar conservadorismo do Congresso. Lá, 40% alinham-se ao “panico moral”; 57% evitam discutir aborto; 20% são contra atendimento às vítimas e apenas um em cada cinco defende valores progressistas

Eleições: O “feminismo” de fundamentalistas e oligarcas

Candidaturas femininas crescem no país, até em partidos conservadores. Se o atributo de gênero perde marcas pejorativas, desponta a tentativa de passar ao eleitorado uma receita morna de “defesa das mulheres” – bem ao gosto do patriarcado

A pandemia, o cuidado, o que foi e o que será

Os afetos e o cuidar de si e dos outros não são lugar de submissão das mulheres, mas chave para novas lutas e processos emancipatórios. Diante do horror bolsonarista, sangue frio e coração quente são essenciais para enfrentar incertezas, ...

Como foi viver uma Campanha Eleitoral

ataques internet ilustracao stephanie polloNessa fase de campanha eleitoral, vale a pena ler de novo o artigo que Iáris Cortês escreveu uns anos atrás sobre nossa participação em um processo eleitoral

Dezesseis anos da Lei 11.340, de 07/08/2006, Lei Maria da Penha adolescente relembrando sua gestação, parto e criação

violencia contra mulherNossa Lei Maria da Penha, está no auge de sua adolescência e, se hoje é capaz de decidir muitas coisas sobre si mesma, não deve nunca esquecer o esforço de suas antepassadas para que chegasse a este marco.

Como o voto feminino pode derrubar Bolsonaro

eleicoes feminismo ilustracao Thiago Fagundes Agencia CamaraPesquisas mostram: maioria das mulheres rechaça a masculinidade agressiva do presidente. Já não o veem como antissistema. Querem respostas concretas para a crise. Saúde e avanço da fome são suas principais preocupações. Serão decisivas em outubro. (Ilustração ...

Direito ao aborto: “A mulher não é um hospedeiro”

feministas foto jornal da uspNa contramão da América do Sul, onde as mulheres avançam no direito ao próprio corpo, sociedade brasileira parece paralisada. Enquanto isso, proliferam projetos retrógrados no Congresso e ações criminosas do governo federal

As mulheres negras diante das violências do patriarcado

mulheres negras1Elas concentram as tarefas de cuidados e são as principais vítimas de agressões e feminicídios. Seus filhos morrem de violência policial. Mas, através do feminismo, apostam: organizando podemos desorganizar a ordem vigente

Balanço da ação feminista em tempos de pandemia

feminismo2Ativistas relatam: pandemia exigiu reorganização política. Mas, apesar do isolamento, redes solidárias foram construídas – e o autocuidado tornou-se essencial. Agora, novo embate: defender o direito das mulheres nas eleições de 2022

Sobre meninas, violência e o direito ao aborto

CriancaNaoEMae DivulgacaoProjetemosO mesmo Estado que punir e prendeu com rapidez a adolescente de João Pessoa fechou os olhos para as violências que ela sofreu ao longo dos anos; e, ao não permitir que realizasse um aborto, obrigou-a a ser mãe aos 10 anos

nosso voto2

...