Neste final de semana as ativistas do Cfemea estiveram no centro de Brasília para distrubuir panfletos da camapanha "Meu Voto Vale Muito" e conversar com eleitores e eleitoras

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“Meu voto vale muito” é a nova aposta do CFEMEA e mais 17 organizações para disputar os votos das mulheres em favor de candidaturas que defendam a democracia nas eleições de 2022.

 

 
 

esperanca garra silva1Para isso, o CFEMEA realizou uma pesquisa com mulheres de 18 a 25 anos, liderada  pelo Instituto Locomotiva, para entender os principais desafios das mulheres brasileiras hoje, como enxergam temas relacionados aos direitos das mulheres e  feminismo, como se relacionam com a política institucional e eleições. Apesar das diferenças de perfil das mulheres que participaram da pesquisa, todas apresentaram uma preocupação em comum: as dificuldades financeiras e a queda da qualidade de vida. Há uma demanda por soluções concretas, mais do que posicionamentos ideológicos. No contexto “Pós-Pandemia”, mesmo as mulheres que não foram impactadas diretamente pelo desemprego sofreram com consequências como queda de clientela (no caso das autônomas) e diminuição da renda. São mulheres cuja renda é significativa no orçamento doméstico, quando não  representa sua totalidade. 

A ideia da campanha “Meu voto vale muito” é abrir um canal de diálogo direto com  as mulheres desacreditadas da política. Para isso, o CFEMEA usará como estratégia a relação direta entre o voto e a possibilidade de transformação social na vida das  mulheres. Outra estratégia também é envolver mulheres jovens como replicantes da ideia de que é preciso mudar a realidade política atua. Para o Cfemea, ainda que as  mulheres nem sempre relacionem aquilo que querem da política com o feminismo ou com um posicionamento de esquerda, as mulheres querem se ver representadas nos espaços de poder e estão atentas a quais candidaturas vão dialogar com as suas demandas cotidianas. Em meio à crise econômica e diante da falta de políticas públicas, elas querem projetos que mudem para valer a vida no país, garantindo emprego e uma vida digna para todo mundo. São essas as mulheres que podem  decidir esta eleição. 

A campanha também é pautada pela diversidade, com incentivo ao voto em candidatas pretas, pardas, indígenas, quilombolas, da comunidade LGBTQIAP+ e PCD. Quem acompanhar as redes sociais do CFEMEA vai conhecer “Esperança”, a  persona da campanha e representante das muitas diversidades que encontramos em nossa sociedade. 

“Em cada mulher há uma Esperança.” 

Como resultado, se espera que nestas eleições, as mulheres possam ultrapassar o histórico de sub-representatividade e falta de incentivos que impede que elas cheguem em lugares de liderança na política brasileira. Além de conversar com as mulheres sobre o importante papel que exercem como eleitoras e os poderes que  seus votos têm.

Realização

CFEMEA – É uma organização não governamental feminista e antirracista, de caráter  público e sem fins lucrativos. Desde a criação, em 1989, luta pelos direitos sexuais e  direitos reprodutivos no Brasil, se tornando referência nacional no movimento feminista  e de mulheres. 

REDEH – Rede de Desenvolvimento Humano, é uma associação civil, sem fins lucrativos  e tem como missão a promoção do desenvolvimento humano que contemple a  igualdade entre os gêneros, raças, etnias, o desenvolvimento justo e sustentável, a  proteção e conservação do meio ambiente e promoção da diversidade cultural.

Grupo Impulsor 

AMB – Articulação de Mulheres Brasileiras  

CONIC – Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil 

Criola 

Geledés – Instituto da Mulher Negra 

IMA – Instituto de Mulheres da Amazônia 

INESC – Instituto de Estudos Socioeconômicos 

Instituto Alziras 

Instituto Patrícia Galvão 

Kuñangue Aty Guasú – Assembleia de Mulheres Guarani Kaiowá 

LBL – Liga Brasileira de Lésbicas  

Mapa do Acolhimento – Nossas 

Me Representa 

Meu voto será feminista 

Plataforma pela Reforma do Sistema Politico  

Rede de Mulheres Negras do Nordeste 

RENFA – Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas 

SOS Corpo – Instituto Feminista para a Democracia

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