Nos últimos anos, país registrou aumento no índice de mortalidade materna e está longe de meta

Agência Patrícia Galvão 
 
Marcha das Vadias Brasília DF2 Foto Mídia Ninja

Foto: Mídia Ninja

01 de novembro, 2022 Folha de S. Paulo Por Stefhanie Piovezan

Nos últimos anos, país registrou aumento no índice de mortalidade materna e está longe de meta

A previsão de corte de R$ 18 milhões no orçamento de 2023 para implementação de políticas para a Rami (Rede de Atenção Materna e Infantil), substituta da Rede Cegonha, preocupa pesquisadores, sobretudo em um contexto de aumento da mortalidade materna no Brasil.

Há três anos, o país tinha 57 mortes de mães a cada 100 mil nascidos vivos. Em 2020, esse número subiu para 67 e, em 2021, alcançou 107, muito longe da meta de chegar a 2030 com uma razão de 30 casos. Em países desenvolvidos, a taxa é de 12 por 100 mil nascidos vivos, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde).

A área é uma das 12 listadas pelo IEPS (Instituto de Estudos para Políticas de Saúde) que podem perder recursos no ano que vem, com reduções que variam de 17,4% da verba, como na área de HIV/Aids, até 65,7%, como no caso da pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação em saúde. Outras áreas que podem perder recursos são o setor de dados e o programa Médicos pelo Brasil, substituto do Mais Médicos.

 
 
 

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