Jornalista e ex-atleta, a próxima chefe da Seppir terá o desafio de reorganizar pasta que foi extinta por Bolsonaro. Foram anunciadas também Cida Gonçalves, Nísia Trindade, Luciana Santos, Esther Dweck, que se somam a Margareth Menezes, a primeira que foi anunciada.

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
 
Jornalista, escritora, ex-atleta e professora, Anielle Franco fundou, em 2020, o Instituto Marielle Franco - Facebook screenshot

 

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou que a jornalista e escritora Anielle Franco será a próxima ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), nesta quinta-feira (22).

A chegada de Anielle ao governo é carregada de simbolismos. A próxima ministra é irmã de Marielle Franco, ex-vereadora do Rio de Janeiro, assassinada em 14 de março de 2018, em um dos crimes políticos de maior repercussão na história recente do país.

Jornalista, escritora, ex-atleta e professora, Anielle Franco fundou, em 2020, o Instituto Marielle Franco, que carrega o nome da irmã e tem por missão potencializar mulheres negras e suas iniciativas em comunidades espalhadas pelo país.

Leia também: "Estar na equipe de transição é defesa do legado de Marielle"

Anielle é formada em jornalismo pela Universidade da Carolina do Norte (EUA), onde estudou com uma bolsa para atleta, jogando pelo time de vôlei da instituição. Fez o mestrado em Relações Étnico-Raciais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A Seppir é um dos ministérios que foram extintos pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), na formação de seu governo, em 2019, e que foram reativados pelo próximo mandatário do país, Lula, que assumirá em janeiro de 2023.

Edição: Nicolau Soares

 

Por g1


Aparecida Gonçalves é especialista em políticas públicas para mulheres. — Foto: Renato Lima

 

Aparecida Gonçalves foi nomeada por Lula para comandar o Ministério das Mulheres. Ela integra a equipe de transição do presidente eleito.

Mais conhecida como Cida Gonçalves, a especialista em gênero e violência contra mulher ocupou o cargo de secretária nacional de enfrentamento à violência contra as mulheres nos governos de Lula e Dilma Roussef (PT).

Cida trabalha como consultora em políticas públicas para o enfrentamento da violência doméstica e dá workshops a prefeituras e governos estaduais para atuação na área.

Com atuação na militância dos diretos das mulheres, Cida coordenou o processo de articulação e fundação da Central dos Movimentos Populares no Brasil. Nos grupos de base, a militante sempre fez parte dos cargos de direção estadual em Mato Grosso do Sul.

Aparecida Gonçalves chegou a se candidatar pelo Partido dos Trabalhadores (PT) à deputada constituinte, em 1986, sendo a única mulher a disputar esse espaço. Nos anos de 1988 e 2000, também foi candidata pelo PT à vereadora no Mato Grosso do Sul.

fonte: https://g1.globo.com/politica/noticia/2022/12/22/cida-goncalves-e-anunciada-por-lula-como-ministra-das-mulheres.ghtml

 

Saiba quem são as 6 mulheres escolhidas por Lula para ministérios

Lula anunciou, nesta quinta-feira (22/12), 16 nomes para chefiar as pastas. No total, o futuro governo deve ter 37 ministérios

 atualizado 22/12/2022 13:54

O presidente eleito Lula em coletiva de impresa para anúncio de novos ministros para o próximo governo. Ele fala de microfone na mão e com indicados aos ministérios atrás, o apludido - Metrópoles
Rafaela Felicciano/Metrópoles
 

Pelo menos seis mulheres vão comandar os ministérios do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Com um total de 21 pastas apresentadas até o momento, 16 integrantes do primeiro escalão foram anunciados até esta quinta-feira (22/12). Entre eles, estão oficializadas seis mulheres, sendo três delas negras.

Lula anuncia Alckmin, Wellington Dias, Nísia e mais 13 ministros

As indicações cumprem o compromisso do presidente eleito em levar diversidade para o comando de suas pastas. Há, ainda, a expectativa de que Marina Silva assuma o Ministério do Meio Ambiente, mas ainda não houve a formalização.

O anúncio de Lula ocorreu após o futuro governo conseguir a aprovação da PEC da Transição no Congresso, que garantiu espaço extra no teto de gastos de R$ 145 bilhões no próximo ano.

À frente do Ministério da Saúde, estará Nisia Trindade, socióloga, professora, servidora da Fiocruz desde 1987 e presidente da mesma Fundação desde 2017. Esther Dweck, comandará o Ministério da Gestão. Ela é economista, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e ocupou dois cargos de alto escalão no Ministério do Planejamento, entre 2011 e 2016, na gestão Dilma Rousseff (PT). Dweck foi chefe da assessoria econômica e secretária de Orçamento Federal.

Para comandar o Ministério da Ciência e Tecnologia, Lula escolheu Luciana Santos. Deputada federal entre 2010 e 2018, ela é engenheira e começou a trajetória política em movimentos estudantis. Foi a primeira mulher a ocupar o cargo de vice-governadora de Pernambuco, junto com Paulo Câmara (PSB).

 

fonte: https://www.metropoles.com/brasil/saiba-quem-sao-as-6-mulheres-escolhidas-por-lula-para-ministerios


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