Medida vale também para postos do Legislativo e na administração direta e indireta da cidade. Lei foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (18).  Feminicídios batem recorde no 1º semestre de 2022 no Brasil

 

Por g1 — São Paulo

 

Mulheres realizam um memorial em praça pública em homenagem às vítimas de feminicídio. — Foto: Coletivo Mulheres a Bessa

 

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), sancionou nesta quarta-feira (18) a lei que proíbe a nomeação de pessoas condenadas com base na Lei Maria da Penha para cargos públicos.

A medida vale também para postos do Legislativo e na administração direta e indireta da cidade.

"Fica vedada a nomeação de pessoa condenada, por sentença criminal com trânsito em julgado e fundamentada na Lei Federal nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), para exercer cargo ou emprego público no Município de São Paulo, inclusive nos âmbitos do Poder Legislativo e da Administração Indireta".

 

O projeto foi aprovado pela Câmara Municipal no dia 15 de dezembro do ano passado.

De acordo com a proposta, a medida vale para casos com condenação em decisão transitada em julgado e se extingue com o cumprimento integral da pena.

Leia mais:

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Sancionada em 2006, a Lei Maria da Penha visa coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra as mulheres.

As medidas protetivas de urgência são consideradas uma das principais contribuições introduzidas na norma para "garantir a proteção contra o risco iminente à integridade pessoal da mulher e familiares".

Feminicídios batem recorde no 1º semestre de 2022 no Brasil

O número é o maior já registrado em um semestre e ocorreu no período em que o país teve o menor valor destinado às políticas de enfrentamento à violência contra a mulher.

 
Violência contra mulher: como pedir ajuda
 
 
 

Violência contra mulher: como pedir ajuda

Se comparado com 2019, o crescimento foi de 10,8%, "apontando para a necessária e urgente priorização de políticas públicas de prevenção e enfrentamento à violência de gênero", diz o Fórum.

O aumento foi de 3,2% em relação ao primeiro semestre de 2021, quando 677 mulheres foram assassinadas.

 

fonte: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2023/01/18/prefeitura-de-sp-sanciona-lei-que-proibe-nomeacao-de-condenados-por-lei-maria-da-penha.ghtml


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