Mulheres de Fortaleza pedem por justiça no maior julgamento de violência policial do ano

Começa no dia 20 de junho o julgamento dos 34 policiais militares acusados de matar 11 pessoas na Chacina do Curió, ocorrida em 2015, na Grande Messejana, periferia de Fortaleza. Desde então, mães e familiares da vítimas lutam por justiça, articuladas com movimentos de mulheres de todo o país. Depois de sete anos e meio, elas estarão frente a frente com os executores de seus filhos, maridos, irmãos. Esse será o maior julgamento do ano no país e o que tem o maior número de militares no banco dos réus desde o massacre de Eldorado dos Carajás, ocorrido em 2006, no Pará

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>Pedido foi apresentado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA), líder da bancada no Senado, em reunião com lideranças partidárias

 Metrópoles

bancada senadoras

 

bancada feminina do Senado Federal apresentou, nesta semana, um requerimento com 15 projetos prioritários para análise no plenário da Casa em março, mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher.

pedido foi apresentado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA), líder da bancada, em reunião com lideranças partidárias na última terça-feira (28/2).

A lista conta com 15 propostas, elencadas por cada uma das integrantes da bancada. O grupo pede que os projetos sejam incluídos em 15 sessões deliberativas previstas para março.

Autora do requerimento, a senadora Eliziane Gama listou o PL 2763/2022, que propõe enquadramento do assédio sexual como ato de improbidade administrativa.

A lista também conta com o PL 2083/2022, apresentado por Soraya Thornicke (União-MS), visa reforçar a proteção da mulher vítima de violência doméstica e familiar, especialmente contra violência perpetrada por agressores condenados.

Senadora pelo Distrito Federal, Leila Barros (PDT) elencou como prioritário o PL 3728/2021, que garante atendimento acessível à mulher em situação de violência doméstica e familiar.

A lista também conta com o PL 435/2023, apresentado por Jader Brbalho e incluído na lista por Tereza Crisitna (PP-MS). A proposta visa conceder tramitação prioritária automática aos processos protocolados em qualquer juízo ou tribunal cuja parte seja mulher vítima de violência doméstica.

Veja a lista completa de prioridades apresentadas:

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