????????️ No Brasil enquanto muitas famílias não possuem sequer acesso à água ou ao saneamento básico, os super ricos possuem muito além do que precisam. É justo que enquanto pessoas lutam para ter o que comer, algumas esbanjem riqueza? É justo que quem ganha + pague menos? E quem ganhe menos é pra pagar mais?
???????????????????????? Nós, mulheres, somos 52% da população e seguimos exploradas e sobrecarregadas, sem remuneração pelo trabalho de cuidados, vivenciando violências e sentindo na pele os impactos pela destruição das políticas públicas na área da assistência social, saúde, geração de emprego e proteção aos direitos trabalhistas.
???????????? O Brasil corre o risco de voltar ao mapa da fome mundial, que identifica nações com mais de 5% da população em pobreza extrema. Enquanto isso, os super ricos acumulam às custas do trabalho da população, que segue pagando vários impostos e tendo pouco retorno do Estado. Considerando que pagamos impostos indiretos (sobre produtos e serviços já embutidos nos preços) a própria arrecadação de impostos é injusta, pois pessoas com diferentes poderes aquisitivos pagam o mesmo imposto sobre o kg do arroz, do feijão, e demais produtos, por exemplo. Mas quem acumula riqueza não é taxado!!!
???????????? Alguns países já taxam grandes fortunas. Aqui no Brasil isso não acontece e as saídas que são colocadas prejudicam ainda mais os trabalhadores e trabalhadoras como o congelamento dos salários de servidoras e servidores públicos, por exemplo.
???????????????? Defendemos que o Estado taxe as grandes fortunas e esse recurso seja revertido para as políticas públicas de proteção social, uma vez que 68% das famílias abaixo da linha da pobreza no país são chefiadas por mulheres negras e privadas de direitos básicos.
???????????? Taxar fortunas dos 3% mais ricos pode salvar 97% do povo brasileiro. Queremos renda básica para todes e taxação das fortunas de poucos para benefício de muitos! #PorJustiçaTributária
#TaxarFortunas
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Articulação de Mulheres Brasileiras, 14 de maio 2020
Solidariedade feminista ao Rio Grande do Sul
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