Quase lá: Proteção e segurança reúne ativistas de diversas partes do Brasil no Seminário de Mulheres Comunicadoras

A defesa pelo direito de liberdade de expressão também é uma luta pela memória

  Artigo 19
“É ser o avesso, 
a costura, a linha e a agulha. 
Quebrar todas as cercas, 
pular todos os quintais, 
romper muros. 
Sair de todas as pias, fogões, 
criando outras fórmulas de: 
sabão, foguetes, vinhos e gasolina.” 
(Livro Pé no Barro, de Lene Souza) 

A ARTIGO 19 está engajada na luta por liberdade de expressão e essa luta ganha sentido quando a memória da pessoa que vem sendo silenciada ganha voz e ecoa. A defesa pelo direito de liberdade de expressão também é uma luta pela memória, pela imaginação e pela esperança. Por isso, em conjunto com a Rede Nacional de Proteção de Jornalistas e Comunicadores, realizamos entre os dias 09 e 10/02 o Seminário de Mulheres Comunicadoras em São Paulo (SP).


(Crédito: Loyanna Santana)

O  encontrou articulou comunicadoras de todo o Brasil que representam a expressão e diversidade de mulheres e da comunicação do país. Estiveram presentes compartilhando suas experiências e promovendo a troca de conhecimentos sobre proteção e garantia de direitos das mulheres  de diversos estados brasileiros, mulheres quilombolas, indígenas, trans, do campo, da cidade, de favela, negras, sem teto, sem terra, mulheres de axé e ativistas e de muitos outros lugares que expressam suas vozes.

O intuito do Seminário foi fortalecer e compartilhar saberes de cuidado e proteção entre as mulheres comunicadoras. O Brasil passou e ainda atravessa uma profunda crise democrática em que os ataques à humanidade, ao estado e às instituições não foram poucos, e ainda mais intensos foram os ataques e violações às mulheres que lutam e que se expressam.

Nesses dias, em clima de proteção, segurança e acolhimento, as participantes conseguiram colocar na roda temáticas importantes para elas e que no dia a dia geram exclusão, invisibilidade e silenciamento. Os impactos sobre as mulheres comunicadoras nesse cenário de violação foi de violência acentuada sobre seus filhos e filhas, famílias e comunidades e sobre elas mesmas – que na grande maioria das vezes são incumbidas da missão do cuidado sendo privadas de acolhida em contrapartida.

fonte: https://artigo19.org/2023/02/14/24705/


Matérias Publicadas por Data

Artigos do CFEMEA

Coloque seu email em nossa lista

lia zanotta4
CLIQUE E LEIA:

Lia Zanotta

A maternidade desejada é a única possibilidade de aquietar corações e mentes. A maternidade desejada depende de circunstâncias e momentos e se dá entre possibilidades e impossibilidades. Como num mundo onde se afirmam a igualdade de direitos de gênero e raça quer-se impor a maternidade obrigatória às mulheres?

ivone gebara religiosas pelos direitos

Nesses tempos de mares conturbados não há calmaria, não há possibilidade de se esconder dos conflitos, de não cair nos abismos das acusações e divisões sobretudo frente a certos problemas que a vida insiste em nos apresentar. O diálogo, a compreensão mútua, a solidariedade real, o amor ao próximo correm o risco de se tornarem palavras vazias sobretudo na boca dos que se julgam seus representantes.

Violência contra as mulheres em dados

Cfemea Perfil Parlamentar

Logomarca NPNM

Direitos Sexuais e Reprodutivos

logo ulf4

Cfemea Perfil Parlamentar

Informe sobre o monitoramento do Congresso Nacional maio-junho 2023

legalizar aborto

...