Quase lá: Quem é Rita de Oliveira, defensora pública nomeada por Silvio Almeida como 'número 2' do Ministério dos Direitos Humanos

Com experiência em direito público e relações raciais, Rita assumiu Secretaria Executiva da pasta. Defensora atua no Paraná e terá participação importante na construção de políticas para minorias.

 

Por Caio Budel, g1 PR — Curitiba

 


Rita de Oliveira desempenhará função estratégica para o ministério — Foto: Redes sociais

 

A secretária executiva do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, de Silvio Almeida, é a defensora pública da União, Rita Cristina de Oliveira. Ela é do Paraná.

O cargo, que fica abaixo apenas do ministro, é o segundo mais importante da pasta. O ministério é responsável por políticas para minorias e pessoas em situação de vulnerabilidade.

No anúncio do nome de Rita, o ministro ressaltou que a defensora pública tem importante destaque nos direitos humanos "por sua ampla e sofisticada visão acerca do papel das políticas públicas na promoção da cidadania".

Entre os trabalhos de Rita, esteve a participação recente da defensora no grupo de juristas que fez estudos para tornar a injúria racial uma modalidade do crime racismo, que é inafiançável. O projeto de lei foi aprovado em dezembro de 2022.

 
"Darei o meu melhor nesse desafio, na certeza de que me apresento a ele com meus ancestrais e parceiros/as de muitas batalhas", afirmou Rita nas redes sociais.

A nomeação de Rita no Diário Oficial da União ocorreu no domingo (1º), em edição extra. Além de defensora pública federal, Rita coordena o Grupo de Trabalho de Políticas Etnorraciais da Defensoria Pública da União.

"Sinto uma enorme satisfação de ter nesta posição uma mulher negra que reúne, com sobras, todas as condições técnicas e políticas necessárias para conduzir os projetos do ministério", disse o ministro Silvio Almeida ao anunciar o nome de Rita.

Leia também:

Currículo

Rita Cristina de Oliveira é natural do Rio de Janeiro. Ela se mudou para Curitiba em 2016.

Especialista em Direito Público, é mestranda em Direitos Humanos e Democracia na Universidade Federal do Paraná (UFPR). No estado, é defensora regional de Direitos Humanos. Além disso, tem vasta experiência em Relações Raciais.

Em 2021, Rita integrou a Comissão de Juristas Negros e Negras instituída pela Câmara dos Deputados, quando apresentou um relatório contendo diversos projetos de reforma legislativa visando o combate ao Racismo Institucional.

 
Gestão de Silvio Almeida

O advogado Silvio Almeida assumiu o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania nesta terça-feira (3).

O termo de posse no cargo havia sido assinado no último domingo (1º), em cerimônia com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no Palácio do Planalto. Nesta terça, o ministro participou de solenidade na sede da pasta, em Brasília (DF).

 

fonte: https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2023/01/03/quem-e-rita-de-oliveira-defensora-publica-nomeada-por-silvio-almeida-como-numero-2-do-ministerio-dos-direitos-humanos.ghtml

 


Matérias Publicadas por Data

Artigos do CFEMEA

Coloque seu email em nossa lista

lia zanotta4
CLIQUE E LEIA:

Lia Zanotta

A maternidade desejada é a única possibilidade de aquietar corações e mentes. A maternidade desejada depende de circunstâncias e momentos e se dá entre possibilidades e impossibilidades. Como num mundo onde se afirmam a igualdade de direitos de gênero e raça quer-se impor a maternidade obrigatória às mulheres?

ivone gebara religiosas pelos direitos

Nesses tempos de mares conturbados não há calmaria, não há possibilidade de se esconder dos conflitos, de não cair nos abismos das acusações e divisões sobretudo frente a certos problemas que a vida insiste em nos apresentar. O diálogo, a compreensão mútua, a solidariedade real, o amor ao próximo correm o risco de se tornarem palavras vazias sobretudo na boca dos que se julgam seus representantes.

Violência contra as mulheres em dados

Cfemea Perfil Parlamentar

Logomarca NPNM

Direitos Sexuais e Reprodutivos

logo ulf4

Cfemea Perfil Parlamentar

Informe sobre o monitoramento do Congresso Nacional maio-junho 2023

legalizar aborto

...