Quase lá: Ministras comemoram 40 anos de ordenação feminina na IECLB

 Como a dança de uma ciranda, que é de todas, mão com mão formando uma roda, pastoras ordenadas debateram, no III Encontro Nacional de Ministras da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil

Como a dança de uma ciranda, que é de todas, mão com mão formando uma roda, pastoras ordenadas debateram, no III Encontro Nacional de Ministras da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil – IECLB, reunido de 15 a 17 novembro no Centro de Espiritualidade Cristo Rei, em São Leopoldo, a efetivação do ministério compartilhado, a superação da violência contra a mulher e o encorajamento para o exercício da voz profética em denúncia e anúncio

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

Mas as ministras tinham um motivo maior para celebrar: os 40 anos desde a primeira ordenação de uma mulher na IECLB. De longe e de perto, 82 ministras ordenadas nos ministérios catequéticos, diaconal, missionário e pastoral, mais sete convidadas do Brasil e do exterior, estudaram temas relacionados ao convite de Lídia dirigido aos apóstolos Paulo e Silas: “Entrem e permaneçam em minha casa”, segundo Atos 16,15.

III Encontro Nacional de Ministras da IECLB
Foto: Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil – IECLB

A casa de Lídia é um espaço de acolhimento. Ela “acolhe mulheres trabalhadoras que, sob sua liderança, ganham seu sustento. Acolhe seguidores de Jesus que buscam abrigo, proteção. Acolhe uma comunidade cristã que se forma e se mantém também a partir do seu próprio testemunho”, expressa a liturgia preparada para o Culto de Gratidão pelos 40 anos de ordenação feminina na igreja. 

A liturgia de agradecimento destaca: “Nós expressamos, com isso, nosso desejo de dispor dos dons que Deus nos concedeu, do nosso conhecimento, da nossa experiência para acolher, acompanhar, caminhar junto com as pessoas. Expressamos nosso propósito de ser casa para quem busca espaço de consolo, de ânimo, de alegria, de construção de relações justas e de parceria para a vivência da diaconia. Desejamos continuar na missão de Deus como se faz numa ciranda: juntando”.

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