Quase lá: Tem Floresta em Pé, Tem Mulher!

Existe gente vivendo na floresta! E essa gente, com seu modo de vida tradicional, garante a
defesa e preservação do território. Principalmente as mulheres, que cuidam de suas famílias e
seus territórios. Elas são defensoras, protetoras e guardiãs da biodiversidade. É lá onde criam seus filhos, produzem alimentos e também saberes e conhecimentos que são passados entre gerações. O cuidado delas com a floresta garante a sobrevivência de todos nós.

Para as comunidades rurais e os povos da floresta, o acesso à terra tem significados que vão
desde o material, bem-estar, renda e soberania alimentar, além de pertencimento cultural, religioso e cosmológico. Terra, água, florestas e cultivos não são apenas insumos ou recursos naturais. A luta pela terra, florestas e águas dos rios e contra as alterações climáticas é uma luta pela própria existência.

Onde tem floresta em pé, tem mulher! Precisamos conhecer e valorizar o trabalho das mulheres quilombolas, indígenas e extrativistas na preservação da Amazônia. As mulheres são as maiores responsáveis pelo trabalho de cuidado. Da família, da casa, do trabalho. Quilombolas, indígenas e extrativistas cuidam ainda dos nossos biomas.

Foto: Mayara Santana

A Oxfam Brasil é uma aliada na luta pela justiça no acesso aos recursos naturais, à justiça climática e à justiça de gênero no contexto da Campanha Climática Colaborativa para Justiça Econômica e Direitos Comunitários, juntamente com as organizações parceiras Miqcb (Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu, CNS (Conselho Nacional das Populações Extrativistas) e Conaq (Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos).

fonte: https://www.oxfam.org.br/justica-racial-e-de-genero/raca-e-genero/tem-floresta-em-pe-tem-mulher/


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Lia Zanotta

A maternidade desejada é a única possibilidade de aquietar corações e mentes. A maternidade desejada depende de circunstâncias e momentos e se dá entre possibilidades e impossibilidades. Como num mundo onde se afirmam a igualdade de direitos de gênero e raça quer-se impor a maternidade obrigatória às mulheres?

ivone gebara religiosas pelos direitos

Nesses tempos de mares conturbados não há calmaria, não há possibilidade de se esconder dos conflitos, de não cair nos abismos das acusações e divisões sobretudo frente a certos problemas que a vida insiste em nos apresentar. O diálogo, a compreensão mútua, a solidariedade real, o amor ao próximo correm o risco de se tornarem palavras vazias sobretudo na boca dos que se julgam seus representantes.

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