Invisibilizada no meio acadêmico em vida, a ativista deixou um legado capaz de mobilizar outras referências do movimento negro, como a afro-americana Angela Davis

A imagem mostra a intelectual e ativista Lélia Gonzalez sorrindo em uma imagem preto e branco.

Foto: Arquivo/Cezar Loureiro - Descrição da Imagem: A imagem mostra a intelectual e ativista Lélia Gonzalez sorrindo em uma imagem preto e branco.

1 de fevereiro de 2024 - Alma Preta

 
 

Filósofa, antropóloga, escritora, política, professora e ativista, Lélia Gonzalez se tornou uma das principais referências intelectuiais do movimento negro no Brasil. Nascida em Belo Horizonte (MG) em 1 de fevereiro de 1935, Lélia faria 89 anos hoje.

Ainda na infância, ela precisou se mudar para o Rio de Janeiro. Na capital fluminense, cresceu e se formou em História pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

Lélia foi quem criou o termo “Amefricanidade”, que trata das experiências sócio-políticas vividas pelos povos africanos e indígenas em oposição ao elemento colonialista. O verbete diz respeito também às influências dos povos originários na formação política e cultural da América como um todo.

Em 2019, durante uma visita ao Brasil, a ativista afro-americana Angela Davis, no palco do SESC Pinheiros, em São Paulo (SP), questionou o motivo de as pessoas procurarem referências estadunidenses, enquanto Lélia Gonzalez era uma fonte de aprendizado para ela. 

Lélia Gonzalez morreu em 10 de julho de 1994, aos 59 anos, vítima de um infarto. O trabalho da intelectual segue contribuindo com a cultura e pensamento negros. Os estudos, pesquisas e artigos escritos por Lélia, e invisibilizados durante sua vida, a tornam um exemplo de luta, resistência e sabedoria para diferentes gerações.

 

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