Quase lá: DF: Lançada força-tarefa para combater feminicídio

Equipe composta por várias secretarias e autoridades do governo tem 45 dias para apresentar as medidas de enfrentamento à violência de gênero

Agência Brasília* | Edição: Saulo Moreno

 

Uma ação coordenada pela Secretaria da Mulher do Distrito Federal vai propor políticas públicas voltadas à prevenção do feminicídio, à proteção, ao acolhimento e à eliminação de todas as formas de discriminação e violência contra as mulheres. Foi publicado nesta terça-feira (7), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o Decreto nº 44.206, que institui a força-tarefa para atuar nesse sentido.

 


Decreto publicado no DODF desta terça-feira (7) tem o objetivo de unir forças para fazer com que a população entenda que a violência doméstica é um problema de toda a sociedade e precisa ser combatida com a união de forças do povo e do governo | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

 

Composta por nove secretarias do DF, o grupo atuará com medidas e campanhas de combate à violência contra a mulher. A força-tarefa terá prazo de 45 dias para apresentação de relatório final, com as medidas a serem implementadas. A intenção do governo é fazer com que a população entenda que a violência doméstica é um problema de toda a sociedade e que todos os órgãos trabalhem de forma conjunta e transversal no combate aos crimes contra as mulheres, no enfrentamento à violência e também na promoção da mulher, principalmente no que se trata de sua autonomia econômica.

“Por meio da denúncia, a mulher pode ser abrigada, receber medidas protetivas e o agressor ser punido. Além da iniciativa da própria vítima, também é um dever de toda a sociedade, todos nós – homens e mulheres – cuidarmos das outras mulheres e, se for o caso, denunciar o agressor, meter a colher na briga sim” Giselle Ferreira, secretária da Mulher

Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, é de fundamental importância a união de todos no combate à violência de gênero. “Todos nós devemos entender como é importante denunciar os casos de violência contra a mulher, porque a denúncia pode salvar uma vida. Já que por meio da denúncia, a mulher pode ser abrigada, receber medidas protetivas e o agressor ser punido. Além da iniciativa da própria vítima, também é um dever de toda a sociedade, todos nós – homens e mulheres – cuidarmos das outras mulheres e, se for o caso, denunciar o agressor, meter a colher na briga sim”.

Leia também

Mulheres caminham em Ceilândia em protesto contra o feminicídio

Órgãos do GDF farão força-tarefa para prevenir o feminicídio

A equipe técnica será formada por servidores das secretarias da Mulher, Justiça e Cidadania, Saúde e Educação; secretários de Comunicação; Segurança Pública e Desenvolvimento Social; Defensor Público-Geral do Distrito Federal e presidente da Companhia Energética de Brasília.

Além dessas secretarias, também foram convidados a participar o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT); Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT); Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), por intermédio da Procuradora Especial da Mulher, e a Ordem dos Advogados do Brasil, por intermédio da Comissão da Mulher.

*Com informações da Secretaria da Mulher do DF

fonte: https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2023/02/07/lancada-forca-tarefa-para-combater-feminicidio/

 

Ação Mulher no Campo leva atendimento a Brazlândia na sexta (10)

Centro Educacional Incra 8 receberá a iniciativa, que oferece à comunidade diversos serviços do GDF gratuitamente

 

Agência Brasília* | Edição: Chico Neto

A primeira edição deste ano do programa Ação Mulher no Campo ocorrerá na sexta-feira (10), no Centro Educacional Incra 8, em Brazlândia, das 9h às 13h. A iniciativa, da Secretaria da Mulher (SMDF), tem a proposta de facilitar o acesso da população feminina a diversos serviços públicos, como saúde, trabalho e direitos sociais.


Arte: Divulgação/SMDF
“Estamos integrando as políticas públicas com os interesses da comunidade do campo”Giselle Ferreira, secretária da Mulher

Serão oferecidos cerca de 200 atendimentos às famílias da comunidade rural. Com apoio da administração regional, o evento é aberto ao público e atende uma demanda das participantes do Fórum Distrital Permanente das Mulheres do Campo e do Cerrado, que ocorre bimestralmente com a presença de lideranças femininas do campo.

“Estamos oportunizando às mulheres da região rural um atendimento de qualidade”, afirma a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Entendemos que o Governo do Distrito Federal precisa ir até quem mais precisa. Dessa maneira, estamos integrando as políticas públicas com os interesses da comunidade do campo.”

Os serviços para atualização e cadastramento no CadÚnico e agendamento para retirar a primeira via do RG estarão acessíveis por meio de senhas a serem retiradas no local. O evento contará ainda com abordagem psicossocial, rodas de bate-papo e espaço para as crianças.

Durante a ação, as mulheres que trabalham com artesanato poderão expor e vender suas peças. Além disso, o local contará com um espaço da beleza, onde as mulheres da comunidade terão acesso gratuito a procedimentos como design de sobrancelha, corte de cabelo e cursos rápidos de estética.

Ação Mulher no Campo


→ 
Sexta-feira (10), das 9h às 13h, no Centro Educacional Incra 08.

*Com informações da Secretaria da Mulher

fonte: https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2023/02/07/acao-mulher-no-campo-leva-atendimento-a-brazlandia-na-sexta-10/


Matérias Publicadas por Data

Artigos do CFEMEA

Coloque seu email em nossa lista

lia zanotta4
CLIQUE E LEIA:

Lia Zanotta

A maternidade desejada é a única possibilidade de aquietar corações e mentes. A maternidade desejada depende de circunstâncias e momentos e se dá entre possibilidades e impossibilidades. Como num mundo onde se afirmam a igualdade de direitos de gênero e raça quer-se impor a maternidade obrigatória às mulheres?

ivone gebara religiosas pelos direitos

Nesses tempos de mares conturbados não há calmaria, não há possibilidade de se esconder dos conflitos, de não cair nos abismos das acusações e divisões sobretudo frente a certos problemas que a vida insiste em nos apresentar. O diálogo, a compreensão mútua, a solidariedade real, o amor ao próximo correm o risco de se tornarem palavras vazias sobretudo na boca dos que se julgam seus representantes.

Violência contra as mulheres em dados

Cfemea Perfil Parlamentar

Direitos Sexuais e Reprodutivos

logo ulf4

Logomarca NPNM

Cfemea Perfil Parlamentar

Informe sobre o monitoramento do Congresso Nacional maio-junho 2023

legalizar aborto

...