Presidente participou de almoço alusivo ao Dia das Mulheres

Brasília, DF 08/03/2024 O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participa nesta sexta-feira, 8 de março, de almoço alusivo ao Dia Internacional das Mulheres, no Restaurante Tia Zélia, na Vila Planalto, em Brasília. A primeira-dama, Janja Lula da Silva,  a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e outras ministras, participam do encontro, que reuniu servidoras do Governo Federal.  Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

 

Publicado em 08/03/2024 - 14:49 Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil - Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta sexta-feira (8), que os direitos e liberdades adquiridas pelas mulheres foram conquistas de classe e não concessão de governantes. Lula participou de um almoço alusivo ao Dia Internacional das Mulheres, celebrado hoje, em um restaurante na área central de Brasília.

“A liberdade da gente, o bem-estar da gente, a gente conquista, ninguém vai fazer concessão pra nós”, disse. “Nunca se contentem com o que já conquistaram. O que já conquistaram é bom, a gente reconhecer a conquista. Mas é uma coisa que instiga a gente a querer mais, instiga a gente a exigir um pouco mais. E vocês sabem que o sucesso de participação na vida política, no mundo do trabalho, na vida cultural das mulheres não é favor de governo, tem que ser conquista de vocês”, acrescentou.

Para Lula, as conquistas das mulheres são recentes e levam tempo para serem implementadas. “A gente não consegue mudar de uma hora para outra, não basta estar na Constituição, é preciso incutir na cabeça das pessoas. Como é bom a gente ser civilizado, como é bom a gente se respeitar, como é bom a gente garantir que não haja diferença de gênero entre nós”, destacou o presidente, lembrando ainda que os homens também devem assumir funções tipicamente “femininas”.

“Mesmo que pela lei seja tudo igual, no dia a dia as mulheres já aprenderam a sair para o mundo, já aprenderam a trabalhar, já foram para o mercado de trabalho, mas nós homens não aprendemos a ir pra a cozinha, não aprendemos a lavar a roupa que a mulher lava, tem que cuidar das crianças que elas cuidam. Então, a gente ainda não compartilha naquilo que diz respeito ao nosso companheirismo”, disse.

O governo federal lançou um pacote de políticas para mulheres, com ações que incluem inaugurações de casas da Mulher Brasileira e centros de referência, investimento em tornozeleiras eletrônicas para agressores e programa de inclusão de mulheres jovens no mercado de trabalho.

O objetivo, segundo a Presidência, é reforçar o enfrentamento a violências - físicas, morais e políticas - e ampliar ações para promoção da autonomia econômica e da participação das mulheres em espaços de poder.

O almoço desta sexta-feira contou com a presença da primeira-dama, Janja da Silva, de ministras de Estado e outras servidoras do segundo escalão do Executivo.

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, também destacou a importância de mulheres nos espaços de poder. “Nós precisamos, todas, convencer nossos chefes e todos que as mulheres têm papel prioritário nas políticas públicas”, disse, citando que 80% das pessoas que passam fome no país são mulheres.

“Sabemos que temos muita coisa pra fazer e só venceremos se darmos ao governo federal a cara das mulheres”, acrescentou.

Confira a seguir algumas das ações anunciadas nesta sexta-feira:

Combate à violência

Nesta sexta-feira (8), será inaugurada a Casa da Mulher Brasileira em Teresina (PI) e, no dia 26 de março, será a vez de Ananindeua (PA). Essas casas são locais onde as vítimas de agressões recebem atendimento e acolhimento. 

Hoje, há oito casas da Mulher Brasileira em funcionamento, em Boa Vista (RR), Fortaleza (CE), São Luís (MA), Campo Grande (MS), Brasília (DF), São Paulo (SP), Curitiba (PR) e Salvador (BA). Para o segundo semestre estão previstas unidades em Palmas (TO), Macapá (AP), Vila Velha (ES), Aracaju (SE) e Goiânia (GO).

Também hoje foi inaugurado o Centro de Referência da Mulher Brasileira de Jataí (GO) e na próxima segunda-feira (11) ocorre o lançamento em Cidade Ocidental (GO). A previsão é que sejam inaugurados 13 novos centros ainda em 2024. As demais unidades são em Santo Antônio do Descoberto (GO), Tubarão (SC), Guarapuava (PR), São Raimundo Nonato (PI), Francisco Beltrão (PR), Recanto das Emas (DF), São Sebastião (DF), Sobradinho II (DF), Águas Lindas de Goiás (GO), Cuiabá (MT) e Sol Nascente (DF).

O investimento em tornozeleiras eletrônicas chega a R$ 10 milhões do orçamento do Ministério das Mulheres para apoiar os estados com a aquisição dos equipamentos para utilização em agressores. A ação ocorre no âmbito da Lei Maria da Penha. O valor se soma aos R$ 3,9 milhões já liberados, por edital, para nove estados: Maranhão, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Acre, Bahia, Tocantins, Amazonas, Sergipe e Alagoas.

O Programa Mulheres da Paz contará com um repasse de R$ 10 milhões do Ministério das Mulheres e investimentos de R$ 20 milhões do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A iniciativa visa a formação de lideranças para o enfrentamento à violência de gênero e à misoginia, desenvolvido como parte do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).

No dia 19 de março, será lançado o Plano Nacional de Ações do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios. O pacto foi instituído em agosto de 2023, com o objetivo de prevenir todas as formas de discriminação, misoginia e violência de gênero contra mulheres e meninas, por meio da implementação de ações governamentais.

Os ministérios da Mulher e dos Povos Indígenas assinaram portaria conjunta que institui o Programa Mulheres Indígenas Tecendo o Bem Viver. A publicação foi feita no Diário Oficial da União desta sexta-feira (8). Entre os objetivos estão fomentar iniciativas socioeconômicas promovidas por coletivos de mulheres indígenas, incentivar o protagonismo das mulheres indígenas e suas organizações e fortalecer as redes de proteção e ação coletiva, visando a promoção, a garantia de direitos e a prevenção às violências.

Espaços de poder

Em 27 de março, ocorrerá o lançamento da Política Nacional de Enfrentamento à Violência Política contra as Mulheres e assinatura de Acordo de Cooperação Técnica com TSE, PGE, MPF e CNJ para o estabelecimento de um protocolo de atendimento para mulheres que sofrem violência política.

O Ministério das Mulheres lançará edital de estruturação de secretarias das Mulheres estaduais e distrital. O valor total será de R$ 3 milhões, sendo R$ 2,1 milhões para investimento, e R$ 900 mil para custeio, para celebração de termo de convênio com a pasta.

Será lançado ainda edital de apoio a projetos de formação política para mulheres, com R$ 4 milhões de investimento e o objetivo de aumentar a participação das mulheres em espaços de poder e decisão. Com o nome “Igualdade de Decisão e Poder para Mulheres”, o edital será lançado este mês e terá como foco projetos de organizações da sociedade civil.

No dia 20 de março, o Ministério das Mulheres assina um Acordo de Cooperação Técnica com os Correios para promover campanhas de utilidade pública sobre o enfrentamento à misoginia, voltadas para o público interno e externo da empresa.

Economia

O Programa Asas pro Futuro tem o objetivo de ampliar a participação de jovens mulheres de periferia em setores de tecnologia, energia, infraestrutura, logística, transportes, ciência e inovação, com ênfase em carreiras voltadas para a sustentabilidade socioeconômica. A iniciativa visa beneficiar mulheres jovens de 15 a 29 anos em situação de vulnerabilidade social, preferencialmente mulheres negras e indígenas. Estão previstos investimentos de R$ 10 milhões para o programa e cerca de 20 mil mulheres jovens atendidas por ano. A ação é uma parceria com a Secretaria-Geral da Presidência da República e conta com o apoio da Caixa Econômica Federal.

Empodera Mulheres na TI é um projeto do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) com investimento social de R$ 500 mil. A iniciativa deve atender cerca de 500 mulheres.

O Programa Energia Mais Mulher é uma iniciativa em parceria com o Ministério de Minas e Energia (MME) que tem como objetivo incentivar o ingresso e alavancar a carreira de mulheres do setor energético. O acordo prevê reserva de 30% em cursos de qualificação profissional e 50% em formação social para mulheres jovens nas parcerias do MME.

Elas Exportam é um acordo de cooperação com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) que vai reservar vagas no setor de exportação e na área de comércio exterior para mulheres. Também foram anunciadas parcerias em editais com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para apoiar projetos que estimulem o ingresso, a formação e a permanência de meninas e mulheres nas ciências exatas, engenharias e na computação.

Atualmente, o Ministério das Mulheres, em parceria com o Instituto Federal de São Paulo, desenvolve um projeto-piloto na região da Alta Paulista, no estado de São Paulo, chamado “Elas nas Exatas”, que visa incentivar jovens estudantes de escolas públicas a ingressar nas carreiras STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática). O piloto vai atender cerca de 500 jovens. A parceria foi assinada em dezembro do ano passado e começa a ser executada em abril deste ano.

Para as mulheres empreendedoras, o Ministério das Mulheres, em parceria com o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, vai lançar a Estratégia Elas Empreendem. Com foco no microempreendedorismo, a estratégia prevê ações para ampliação do acesso a crédito, educação financeira, acesso a mercado, tecnologia e inovação, maternidade, diversidade e vulnerabilidade, por meio de integração de políticas públicas e participação de entidades da sociedade civil para que as iniciativas cheguem até a ponta.

Aliado a essa estratégia, o Ministério das Mulheres ainda celebra uma parceria com o Sebrae focada no fortalecimento das mulheres empreendedoras, concretizando ações estratégicas para a alavancagem do setor no país.

Saúde

O Ministério da Saúde realizou, em 2023, o projeto piloto do teste de rastreio de câncer de colo de útero, em Recife (PE). Agora, será anunciada a expansão nacional, que deverá ter início em agosto de 2024.

A pasta ainda anunciará a testagem molecular nacional de HPV, também com início em agosto.

*Matéria atualizada às 15:51

Edição: Aécio Amado

fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2024-03/direitos-das-mulheres-sao-conquista-nao-concessao-diz-lula

 

79 ações federais indicam conquistas e avanços nas políticas para mulheres

Governo atua em projetos e programas que beneficiam e apoiam diretamente as mulheres, em compromissos internacionais e leis de impacto relevante
Publicado em 08/03/2024 Ministério das Mulheres
 
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Enfrentamento e prevenção à violência. Valorização do trabalho e da autonomia financeira. Programas e projetos conectados à promoção de saúde, educação, habitação e qualificação. Esforço direcionado à garantia de direitos e ao acesso à cidadania. Melhorias legislativas. Compromissos internacionais. Ampliação de espaços em setores como agricultura familiar, cultura e esporte. Neste 8 de março, data em que o mundo celebra o Dia Internacional das Mulheres, o Governo Federal contabiliza 79 ações que apontam para conquistas e avanços em políticas voltadas para o público feminino.

» Ligue 180 recebeu 1.558 ligações por dia em 2023

» Cida Gonçalves: Governo Federal está trabalhando para que todo dia seja dia das mulheres

» Governo Federal lança pacote de políticas para mulheres nesta sexta-feira, 8 de março

"As mulheres já ocupam espaços importantes em todos os setores da sociedade. Mas é preciso avançar mais. E o presidente Lula e todos os seus ministérios estão contribuindo e criando oportunidades para que toda mulher brasileira conquiste cada vez mais respeito, dignidade, igualdade e autonomia”

Cida Gonçalves, ministra das Mulheres

Lei da Igualdade Salarial. Novos dispositivos da Maria da Penha, entre eles o Auxílio-aluguel para vítimas de violência doméstica. Benefícios inovadores no Bolsa Família destinados a gestantes ou mulheres em fase de amamentação, levando em conta que mais de 17 milhões de famílias do programa são chefiadas por mulheres. Programa de Dignidade Menstrual, com oferta gratuita de absorventes para pessoas de baixa renda matriculadas em escolas da rede pública ou em situação de vulnerabilidade são exemplos desses avanços.

“O Governo Federal lançou o Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios, e vai inaugurar este ano novas Casas da Mulher Brasileira, que oferecem acolhimento e diversos serviços especializados para mulheres em situação de violência. A Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180 também foi aperfeiçoada. Agora, além da ligação telefônica gratuita, é possível acionar o canal enviando uma mensagem de WhatsApp”, listou a ministra Cida Gonçalves, em pronunciamento à nação nesta quinta, 7/3.

“As mulheres já ocupam espaços importantes em todos os setores da sociedade. Mas é preciso avançar mais. E o presidente Lula e todos os seus ministérios estão contribuindo e criando oportunidades para que toda mulher brasileira conquiste cada vez mais respeito, dignidade, igualdade e autonomia”, completou.

As mulheres representam a maioria de nossa sociedade e somam mais de 104,54 milhões de pessoas, o equivalente a 51,5% da população brasileira. A maior parte delas tem entre 35 e 44 anos (8,11%) e a partir do grupo de 25 a 29 anos a proporção se torna maioria em todas as regiões do país, de acordo com os dados do Censo Demográfico 2022 do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Acompanhe alguns dos destaques das políticas e ações federais voltadas às mulheres:

ENFRENTAMENTO E PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA

O Programa “Mulher, Viver sem Violência” integra e amplia serviços para mulheres vítimas de violência. Algumas das iniciativas são:

   Casas da Mulher Brasileira – Serviços especializados e multidisciplinares no mesmo espaço físico. Há oito em funcionamento: Boa Vista (RR); Fortaleza (CE); São Luís (MA); Campo Grande (MS); Brasília (DF); São Paulo (SP); Curitiba (PR) e Salvador (BA) e novas unidades serão instaladas em todas as capitais, bem como em cidades do interior.

   Casas da Mulher Indígena – Implementadas por bioma (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal).

   Centros de Referência da Mulher Brasileira – Com R$ 14,5 milhões de investimentos federais, estão em processo de implementação. Em 2023, foram inauguradas unidades em Mossoró (RN) e Japeri (RJ).

   Ligue 180 – Ampliação do atendimento. Em 2023, o número de atendentes passou de 231 para 381 atendentes. Desde março de 2023 a equipe é composta somente por mulheres. Em 2023, foram 568,6 mil ligações recebidas, média de 1.558 diárias. Desde abril, o Ligue 180 também passou a ter um canal de atendimento no WhatsApp e, até dezembro, foram recebidas 6.689 mensagens com pedidos de informações ou apresentação de denúncias.

    Mudanças na Lei Maria da Penha – Concessão de medida protetiva de urgência independentemente de boletim de ocorrência. Extensão do prazo de medidas protetivas enquanto houver risco. Configuração como violência baseada no gênero toda situação de violência doméstica e familiar contra a mulher. 

Auxílio-aluguel para mulheres vítimas de violência doméstica e pensão especial a filhos e dependentes menores de 18 anos nos casos em que a mãe tenha sido vítima de feminicídio.

   Cota de 8% para mulheres vítimas de violência em contratações da administração federal direta e autárquica.

    Fundo de Segurança Pública – Em 2023, foram transferidos mais de R$ 100,9 milhões aos estados para ações de enfrentamento à violência contra as mulheres.

    Campanha nacional “Brasil sem violência contra a mulher. Brasil com respeito”                             

   Cartilha com foco no enfrentamento à violência contra as mulheres e pessoas LGBTQIA+

   Fórum Permanente de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres do Campo, da Floresta e das Águas – Será instalado no dia 19 de março deste ano, em Brasília, com a realização de um seminário para iniciar o debate e estabelecer as diretrizes.

   Pacto de Prevenção aos Feminicídios – Focado na prevenção de mortes violentas de mulheres por desigualdade de gênero e na garantia de direitos e do acesso à justiça às mulheres em situação de violência e aos seus familiares.

 

TRABALHO E AUTONOMIA FINANCEIRA

   Lei da Igualdade Salarial (Lei nº 14.611/2023) – Assegura mesmo salário entre mulheres e homens para trabalho de igual valor ou mesma função.

   Quintais Produtivos – Elaboração e execução de projetos que promovam a autonomia econômica das mulheres rurais e acesso a políticas de apoio à produção e comercialização.

   Plano Safra/Pronaf Mulher – Na safra atual (2023/2024), de 1º de julho de 2023 a 1° de fevereiro de 2024, foram desembolsados mais de R$ 126 milhões referentes a 3.941 contratos. Ampliação de 39% no número de contratos e de 171% no volume de recursos contratados em relação ao período anterior.

   Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) – Atualmente, 63% dos fornecedores do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) são mulheres, superando os 50% de participação mínima exigida. Em 2023, 49.381 mulheres se cadastraram. Destas, 1.816 são indígenas.

   ATER Mulheres – Foram divulgadas propostas vencedoras em 20 estados para atender 10,5 mil mulheres com assistência técnica e extensão rural que promovam sua autonomia econômica.

   Programa de Organização Produtiva e Econômica de Mulheres Rurais – Será lançado em abril o edital de Apoio aos Grupos Produtivos de Mulheres Rurais. A previsão de investimento é de R$ 30 milhões, com apoio a 220 organizações, e benefício a cinco mil mulheres.

   Desenrola Brasil – Mulheres são 55% do público que renegociou dívidas.

   Projetos voltados à qualificação e formação profissional das mulheres para aumentar a sua empregabilidade – Foram financiados, com recursos da ordem de R$ 35 milhões, 67 projetos que beneficiaram mais de 30 mil mulheres em dezessete estados e no Distrito Federal.

Minha Casa, Minha Vida - Agora o programa prioriza o acesso à habitação às famílias que tenham a mulher como chefe. Contratos e registros também devem estar, preferencialmente, no nome da mulher. Em fevereiro deste ano, o governo realizou os primeiros contratos após a retomada do programa. 

FOMENTO AO EMPREENDEDORISMO

   4ª edição do Prêmio Mulheres Inovadoras Finep (MCTI)

   Programa Hangar Mulheres – Parque Tecnológico Itaipu (MM)

   Elas Exportam (MDIC/Apex-Brasil)

   Empreendedoras Tech (MDIC/Enap)

   ACT MEMP e Rede Mulher Empreendedora

   Projetos socioeconômicos voltados às mulheres negras (BB)

   Mulheres de Favela (CEF)

   Programa Mulher Cidadã (MF)

   Promoção da equidade de gênero no Fundo Amazônia

   Cotas para Mulheres na Política Nacional Aldir Blanc e Lei Rouanet

   Promoção da equidade de gênero nas Contratações de Vigilância

EDUCAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

   Programa Atlânticas – Beatriz Nascimento de Mulheres na Ciência – Oferta de bolsas de doutorado e pós-doutorado sanduíche no exterior para mulheres negras, quilombolas, indígenas e ciganas, com investimento de R$ 6 milhões. São 282 candidaturas para pós-doutorado e 255 para doutorado sanduíche.

   Programa Futuras Cientistas 2023 – Ofereceu 470 bolsas para alunas e professoras do Ensino Médio de escolas públicas, para imersão em carreiras científicas.

   Programa Esperança Garcia – Trajetórias Negras na Advocacia Pública –Preparação de pessoas negras para concursos da Advocacia Pública Nacional e promoção da igualdade racial. Serão 30 bolsas e 130 vagas para curso preparatório virtual. Metade das vagas será para mulheres.

CULTURA

   Prêmio Carolina de Jesus – Voltado à promoção da literatura feita por mulheres, contemplou 61 obras inéditas com R$ 50 mil cada.

   Curta para Mulheres 2023 – Foram selecionados 30 projetos que receberão bolsas de R$ 140 mil para produção de curta-metragem. São R$ 4,2 milhões investidos em produções dirigidas por pessoas negras, indígenas, mulheres e com temática infantil.

   Edital Ruth de Souza de Audiovisual – Investimento de R$ 36 milhões para 18 longas-metragens dirigidos por mulheres estreantes.

AMPLIAÇÃO DE DIREITOS

   Licença Maternidade no Bolsa-Atleta – Assegura às atletas gestantes ou puérperas a continuidade do recebimento regular do Bolsa Atleta até o retorno à atividade esportiva.

   Novo Bolsa Família – Benefício adicional de R$ 50 para gestantes ou nutrizes na composição familiar dos beneficiários.

   Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual – Pessoas entre 10 e 49 anos e em situação de vulnerabilidade que menstruam podem retirar absorventes pelo Farmácia Popular em mais de 31 mil unidades credenciadas em 4,6 mil municípios. Público-alvo abrange 24 milhões de pessoas.

SAÚDE DA MULHER

   Projeto para controle e eliminação do Câncer do Colo do Útero – Com 18,3 milhões de orçamento, o projeto amplia a busca ativa para diagnósticos. O objetivo é atender 370 mil mulheres entre 25 e 64 anos.

   Ampliação do acesso à reconstrução mamária – Voltado às mulheres com câncer de mama, com R$ 105,9 milhões em investimento. Estimativa é de mais de 18 mil cirurgias de reconstrução mamária.

   Ampliação do direito à assistência psicológica a gestantes – Ampliação do direito à assistência psicológica para mulheres antes, durante e após o parto pelo SUS.

   Farmácia Popular - Desde junho de 2023, as mulheres podem retirar gratuitamente os medicamentos indicados para tratamento de osteoporose e contraceptivos, entre outros medicamentos, beneficiando milhões de mulheres em todo Brasil.

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

   Lançamento do Guia Lilás – Voltado à prevenção e tratamento ao assédio moral e sexual e à discriminação no governo federal.

   Portaria Nº 147/2023 – Amplia representação feminina nos conselhos e comissões vinculados à Secretaria-Geral para, no mínimo, 50% de sua composição.

   Portaria Nº 1.689/2023 – Com ação afirmativa de gênero para seleção de cargos comissionados na Secretaria do Tesouro Nacional. Até março de 2023 a média de nomeações de mulheres nos cargos de direção era de 24%. Após a implementação da Portaria, a média saltou para 44%.

   Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça, Etnia e Valorização das Trabalhadoras no SUS – Impacto em mais de 2 milhões de trabalhadoras.

 

fonte: https://www.gov.br/mulheres/pt-br/central-de-conteudos/noticias/2024/marco/79-acoes-federais-indicam-conquistas-e-avancos-nas-politicas-para-mulheres

 


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