Segunda mulher a ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia fez seu début na Corte em 2006 – quando o tribunal já havia abrigado centenas de ministros em seus então 115 anos de existência. Somente isso faria dela figura histórica na República. Acontece que a ministra não é de passar batido e vai deixando suas marcas para além dos ritos da Justiça. Nestas páginas, Cármen Lúcia abre o coração para falar de si e criticar os machismos que inundam o Judiciário e o Brasil, mas ainda para se declarar ao país pelo qual cai de amores