Entre as lideranças políticas, intelectuais e artistas que endossam o movimento estão a ministra Anielle Franco, da Igualdade Racial; a ex-ministra Izabella Teixeira; a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT); a deputada federal Luiza Erundina (PSOL-SP); a jurista Carol Proner; a professora e filósofa Marilena Chauí e a cineasta Tata Amaral.
Mais de 2 mil mulheres assinaram nesta quinta-feira (9) um manifestou no qual reafirmam que houve golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016. O documento é idealizado pela socióloga e ex-ministra Eleonora Menicucci, pela pesquisadora Celia Watanabe e pela desembargadora aposentada Magda Biavaschi.
A manifestação ocorre após o ex-presidente Michel Temer (MDB) declarar que o impeachment da petista não foi golpe. “Ao contrário do que ele [Luiz Inácio Lula da Silva] disse hoje em evento internacional, o país não foi vítima de golpe algum. Foi na verdade aplicada a pena prevista para quem infringe a Constituição”, disse o ex-mandatário.
O texto afirma que Temer é um dos “grandes artífices do golpe” e é acompanhado por “vozes ressentidas, equivocadas ou, ao menos, golpistas”.
“Diante disso, nós mulheres, que constituímos a maioria da população do país, destacando estarem vivas nesse golpe nossas heranças patriarcais e a misoginia, cá estamos para, em uníssono, bradar: foi golpe, um golpe institucional/parlamentar, misógino, de graves proporções e que se expressou nas reformas que se seguiram”, afirma o documento.
Entre as lideranças políticas, intelectuais e artistas que endossam o movimento estão a ministra Anielle Franco, da Igualdade Racial; a ex-ministra Izabella Teixeira; a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT); a deputada federal Luiza Erundina (PSOL-SP); a jurista Carol Proner; a professora e filósofa Marilena Chauí e a cineasta Tata Amaral.
“A nossa mobilização nasceu da indignação que tomou conta das mulheres democráticas, de todos os espectros do Brasil”, diz Eleonora à coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
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