Quase lá: Lúcia Xavier ganha Prêmio Inspiradoras 2023. VIVA!!!

Lúcia Xavier é coordenadora da ONG Criola, no Rio de Janeiro (RJ), que organiza a agenda sobre antirracismo para melhorar o acesso à Justiça pela população negra

de Universa, em São Paulo

Lúcia Xavier, 64 anos, passou a lutar por direitos bem cedo. Aos 18, já participava de ações culturais e políticas relacionadas ao enfrentamento do racismo. Hoje, vencedora do Prêmio Inspiradoras na categoria Justiça para Mulheres é coordenadora da ONG Criola, no Rio de Janeiro (RJ), que organiza a agenda sobre antirracismo para melhorar o acesso à Justiça pela população negra.

Em abril de 2022, participou do Conselho dos Direitos Humanos da ONU, em que discursou sobre a violência racial no Brasil e a vulnerabilidade de mulheres negras. E foi, há 10 anos, uma das ativistas que ajudou a difundir e criar uma reflexão sobre a consciência negra, culminando no feriado facultativo nacional celebrado no dia 20 de novembro.

No começo dos anos 1980, Lúcia fez parte do grupo "Acorda Crioulo". Durante a faculdade, na Universidade Federal do Rio de Janeiro, participou do Instituto de Pesquisa das Culturas Negras. Ainda no início de sua formação, começou a fazer um trabalho com meninas e mulheres negras como facilitadora em uma instituição que tinha um espaço de cuidado de crianças e adolescentes. "Foi ali que fui me aprofundando mais nas questões dessa população".

"Passei a ter um entendimento político da situação das crianças. O fato dos pais terem trabalhos como o de cortadores de cana trazia muitas dificuldades para elas", diz a ativista. Lúcia Xavier se via nesse ambiente. Ela morou com as duas irmãs em um cômodo simples, enquanto a mãe passava o dia trabalhando em uma loja.

É no trabalho na defesa do direito das crianças que ela desperta para a realidade das meninas. "Eram formadas em profissões subalternas, voltadas para o cuidado. Cursos de manicure, cabeleireiro, culinária. Para os meninos, eram oferecidos outros tipos de atividades, com algum nível de administração"

Nessa época, Lúcia começou a ter mais contato com crianças que moravam nas ruas do Rio de Janeiro. "Percebi que é uma questão geracional. Mulheres mais velhas tinham passado pela mesma situação das filhas e filhos."

Assim, em 1985, trabalhou em uma iniciativa voltada para crianças moradoras de rua na Rocinha.

Olhava para o cuidado dessas meninas, mas também trazia debates políticos do movimento negro, o movimento feminista, o das mulheres negras.

Prêmio Inspiradoras | Categoria: Justiça para Mulheres

 

Acompanhe ao vivo a transmissão do Prêmio Inspiradoras 2023
Colaboração para Universa
19/09/2023 20h07

00:11 / 02:40
É hoje! A partir das 20h, você pode acompanhar ao vivo a transmissão do Prêmio Inspiradoras 2023. No palco da Casa Natura Musical, em São Paulo, a atriz Dira Paes comandará a festa de anúncio das vencedoras de cada uma das sete categorias.

Junto com ela, estarão as madrinhas Daiane dos Santos (Empoderamento Econômico e Equidade de Gênero e Liderança), a psicanalista Manuela Xavier (Mulheres na Ciência e Atenção ao Câncer de Mama) e a bailarina Lili de Grammont (Justiça para Mulheres e Conscientização e Acolhimento).

fonte:  https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2023/09/19/e-hoje-acompanhe-ao-vivo-a-transmissao-do-premio-inspiradoras-2023.htm

‘Empoderamento Econômico’: trancista baiana Negra Jhô vence o Prêmio Inspiradoras 2023

João Gabriel Galdea

Jornalista, editor e colunista no Jornal Correio. Escreve para o Alô Alô

‘Empoderamento Econômico’: trancista baiana Negra Jhô vence o Prêmio Inspiradoras 2023

Uma das referências nacionais em tranças, torços e turbantes no Brasil, a baiana Valdemira Telma de Jesus Sacramento, conhecida como Negra Jhô, venceu o Prêmio Inspiradoras 2023, iniciativa do Instituto Avon e da plataforma Universa UOL. 

A empresária que é um dos símbolos do Pelourinho levou na categoria ‘Empoderamento Econômico’, e destacou sua trajetória de luta e superação até o reconhecimento. “Mulheres negras têm dificuldade de se inserirem no mercado de trabalho. Sou mãe solo, bisneta solo. Luto todos os dias pela minha ancestralidade”, declarou após receber o prêmio, na noite desta terça-feira (19), em São Paulo.

Natural de São Francisco do Conde, no Recôncavo, Negra Jhô iniciou sua trajetória de sucesso na capital baiana colocando um banco na escadaria da Fundação Jorge Amado, no Largo do Pelourinho. Por lá, passou a oferecer seus serviços de trancista e logo conquistou uma legião de clientes e fãs. A partir daí, passou a servir de exemplo para outras mulheres, às quais ensinou sua técnica. 

Negra Jhô já perdeu as contas de quantas mulheres ajudou a conquistar autonomia financeira em diversas áreas, sobretudo na estética afro. Além dessas novas empreendedoras, também forma trancistas que vivem no sistema prisional. 

Mais uma vencedora
Outra baiana, a cientista e pesquisadora Jaqueline Goes, reconhecida por seu trabalho no sequenciamento do genoma do novo coronavírus, também levou o prêmio na categoria 'Mulheres na Ciência'

A premiação tem como objetivo celebrar mulheres notáveis que estão moldando o cenário brasileiro com suas contribuições excepcionais. Com informações do Uol.

*Foto: Mariana Pequin/Uol.

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fonte: https://aloalobahia.com/notas/empoderamento-economico-trancista-baiana-negra-jho-vence-o-premio-inspiradoras-2023

 


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