“Nós temos ainda como horizonte sermos livres das amarras históricas desse processo de escravização"
Verônica Carvalho conversou com o BdF CE sobre o julho das pretas, mês de mobilização nacional para as mulheres negras
Verônica Carvalho conversou com o BdF CE sobre o julho das pretas, mês de mobilização nacional para as mulheres negras
Ato é também uma preparação para a 2ª Marcha Nacional de Mulheres Negras que deve acontecer em novembro de 2025
Obra recém-lançada da pensadora feminista retorna às prateleiras. Editora adventista chegou a tirá-la de circulação, após decisão judicial provocada por alegação fútil. Censura foi apenas mais um episódio recente das perseguições sofridas pela filósofa.
Desde que Guarani Kaiowá retomaram área em 13 de julho, fazendeiros balearam um indígena e acamparam metros à frente.
No Fórum Político de Alto Nível para o Desenvolvimento Sustentável, Geledés ressalta a necessidade de o Estado brasileiro discutir o racismo na Agenda 2030
Nesta quarta-feira, 17, durante a sessão do Fórum Político de Alto Nível nas Nações Unidas, em Nova York, Geledés – Instituto da Mulher Negra foi a organização escolhida neste ano para, em nome da sociedade civil, comentar a apresentação do Relatório Nacional Voluntário (RNV), o documento que aponta a situação do Brasil em cada um dos 17 ODS das Nações Unidas.
O Brasil retoma o Relatório Nacional Voluntário (RNV) que foi apresentado pelo ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo. É importante ressaltar que há um marco neste processo, uma vez que o último relatório divulgado pelo governo brasileiro foi em 2017, antes da extinção da Comissão Nacional para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (CNODS), realizada em 2019 pela gestão federal anterior.
Neste ano, a Comissão Nacional dos ODS foi recriada e o RVN de 2024 incorporou uma série de recomendações realizadas pela sociedade civil, inclusive feitas por Geledés e retiradas do Relatório Luz, um documento elaborado anualmente pelo Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030, em que são analisados os ODS, com apontamentos sobre o que o Brasil precisa fazer para cumprir as metas globais da ONU até 2030. “Mesmo nesses anos adversos, a sociedade civil se manteve firme para realizar o monitoramento do desenvolvimento sustentável”, concluiu Letícia Leobet, assessora internacional de Geledés que representou a organização no evento.
A presença de Geledés no Fórum Político de Alto Nível nas Nações Unidas, e em especial nesta sessão, explicitamente reforça o papel do Brasil na defesa dos direitos da população afrodescendente e na promoção de uma agenda inclusiva e equitativa. Em sua fala, Letícia Leobet abordou os diferentes desafios para a população afrodescendentes nesta retomada da Agenda 2030, delineando a necessidade de haver um maior engajamento nos ODS e na Cúpula do Futuro.
“O Estado deve verdadeiramente reconhecer desigualdades como pobreza, racismo e falta de acesso como questões transversais, mostrando seu compromisso em reverter o subfinanciamento para áreas sociais através de uma transição sustentável, com justiça fiscal baseada em princípios de direitos humanos. O ODS 18 proposto enfatiza a igualdade e a justiça racial e étnica. Em última análise, sem abordar o racismo, não pode haver desenvolvimento sustentável”, disse Letícia Leobet durante a sessão, ao reforçar a ideia de implementação de políticas sólidas de saúde, educação, cultura e sociais.
Outra questão endereçada ao Estado brasileiro pela representante de Geledés se refere a uma maior transparência e à responsabilização na monitorização o progresso dos ODSs, com aprimoramento nas metodologias, metas e indicadores de forma equitativa e de maneira a garantir a participação de representantes da sociedade civil e as recomendações do Relatório Luz.
Em relação ao combate à crise climática, Letícia Leobet sublinhou a sugestão de que “os sistemas educativos devem estar integrados à justiça climática, à diversidade e à educação para o desenvolvimento sustentável, com o intuito de alcançarmos uma sociedade ambientalmente consciente, com igualdade de gênero e equitativa”.
Ainda sobre esta temática e com viés racial, a assessora internacional de Geledés apontou a necessidade de haver estratégias para a demarcação de terras e adaptação climática como uma prioridade “para proteger as comunidades vulneráveis, os povos indígenas e quilombolas e promover os seus direitos humanos e resiliência”.
E por último, no campo tecnológico, Leobet ressaltou a importância de se regulamentar as tecnologias e a inteligência artificial, “garantindo o uso ético e a proteção das crianças, dos jovens, dos afrodescendentes e de todos os direitos dos cidadãos”.
“Gostaria de reforçar à Letícia a importância do que ela colocou aqui, do ODS 18 e de suas políticas transversais. Vamos conjuntamente construir a implementação disso no Brasil e que isso possa servir de referência para outros países fazerem o mesmo, o ODS 18, o combate ao racismo e a promoção das políticas pela igualdade racial”, respondeu o ministro Márcio Macêdo à colocação da assessora internacional de Geledés.
Como avaliação do fórum, a representante de Geledés avalia como “positiva a interação entre a sociedade civil e o Estado brasileiro”. “Este é um espaço importante para comprometer o Estado brasileiro em assumir compromissos publicamente no âmbito das Nações Unidas e frente também a outros Estados membros”, disse Letícia Leobet sobre a retomada do Brasil em âmbito multilateral do Relatório Nacional Voluntário (RNV).
fonte: https://www.geledes.org.br/movimento-negro-cobra-e-brasil-se-posiciona-na-onu-sobre-agenda-racial/
A quarta edição do Festival Negritudes Globo aconteceu nesta quinta-feira (18), no Centro Histórico de Salvador.
Durante dois dias, o espaço comemorará o Dia Internacional das Mulheres Negras Latino-americanas e Caribenhas com atividades e filmes
Grupo de Trabalho Técnico (GTT) Sales Pimenta tem como objetivo criar ações e estratégias para redução da letalidade e das ameaças de defensoras e defensores de direitos humanos no Brasil
Entre elas estão Rebeca Andrade e Beatriz Ferreira, candidatas ao ouro
Negros foram maioria das vítimas fatais da letalidade policial.
Relatório anual do Cimi sobre violência contra povos indígenas apresenta dados do primeiro ano do governo Lula 3, marcado por impasses e contradições na política indigenista
Este ano, em 2024, o Parlamento Europeu aprovou as primeiras regras para combater a violência contra as mulheres, com o objetivo de prevenir agressões e proteger as vítimas.
As violências de gênero e raça representam uma realidade trágica para mulheres e meninas negras
Juíza aceitou pedido de danos morais por uso da imagem da ex-deputada em notícia falsa sobre 'legalização do incesto'
No Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, o Monitor de Feminicídios do Brasil mostra cenário de risco para as mulheres
Estamos diante de mais um ato de ódio às mulheres que passam por via legal e institucionalizada.
Após quase cinco anos, José Alexandre Passo Góes Silva será julgado pelo assassinato da liderança quilombola
Os casos de Cláudia Ferreira e de João Pedro são emblemáticos. Por meio dos “excludentes de ilicitude”, o Judiciário dá salvo-conduto a PMs que matam inocentes nas periferias. Da delegacia aos tribunais, há um longa corrente que normaliza o terror
No Brasil, em nome dos “mercados”, Haddad anuncia cortes que apequenam Lula-3. Na França, a Frente Popular pode desperdiçar a vitória que as urnas lhe deram, por desconfiar de si mesma. O que há em comum entre estes dramas?
Curso on-line e gratuito oferece 100 vagas para alunas de ensino médio de todo o Brasil; aulas serão ministradas entre agosto e dezembro
Em Ribeirão Preto, única DDM da cidade fecha à noite e nos finais de semana, quando as mulheres são atendidas de forma remota por uma unidade da capital paulista
Em 1992, no dia 25 de julho, em Santo Domingo, na República Dominicana, ocorreu o 1º Encontro das Mulheres Negras Latinas e Caribenhas e a partir dele organizou-se a rede de mulheres afro-latino-americanas e afro-caribenhas que conquistaram junto à ONU a legitimação do 25 de julho
Masp reconhece desafio da representatividade e avança em exposições mais plurais. Internamente, mulheres são 50% em cargos de poder do museu
A trajetória das artistas femininas na cultura drag é cheia de impecilhos, que vão desde a invisibilidade até o machismo
Dois seriados mostram a força das mulheres e das novas leis da Espanha na luta contra os abusos sexuais
Em 2024, foram ao menos 5 absolvições ou transferências de corte
Evento organizou uma roda de conversa sobre desafios socioambientais
Com o endosso de Joe Biden à indicação da vice pelo Partido Democrata, voto de mulheres e de minorias pode ser decisivo na disputa pela presidência. Analistas veem alternativa à personalidade explosiva de Trump como diferencial
As eleições estão previstas para 20 e 21 de agosto, com possível segundo turno em 3 e 4 de setembro. As postulantes falaram ao Correio Braziliense sobre propostas para a maior universidade do DF
Latinidades é uma grande celebração da potência das mulheres negras!
Tema do livro é o ódio nas redes sociais
Na Câmara Municipal de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, a ministra das Mulheres relembrou os dados do 1º Relatório de Transparência Salarial, divulgado pelo governo em março