Quase lá: Oficina de Coleta de Dados

Participe da oficina sobre coleta de dados sobre feminicídio e do lançamento de nossa plataforma de apoio ao monitoramento de feminicídios! O evento contará com ativistas brasileiras e o Data + Feminism Lab do MIT, que colaboram no desenvolvimento do projeto Dados Contra o Feminicídio.



ativismo-dados-feminismoNo dia 17 de agosto, às 16h (BRA, ARG, UY), 15h (ET), 14h (COL), 13h (MEX), 20h (Lisboa, UK), teremos a presença de ativistas de diferentes regiões do Brasil compartilhando suas experiências de monitoramento, as quais contribuíram para o desenvolvimento da nossa plataforma. Após essa rodada, faremos uma oficina sobre como utilizar a plataforma, gratuita e disponível ao público.

O evento será em português, com tradução simultânea para inglês e espanhol.

Inscreva-se preenchendo o formulário: https://forms.gle/X6w8mQg7YP2vYTsh6

 
SAIBA MAIS

Como parte de seu trabalho no livro Data Feminism (MIT Press, 2020), D’Ignazio, com Lauren F. Klein, analisou a falta de dados institucionais confiáveis ​​sobre o feminicídio como “dados perdidos” e a produção de dados de feminicídio por ativistas e organizações da sociedade civil, como a “contradata feminista”. Enquanto trabalhava na Data Feminism em 2019, D’Ignazio estava em licença sabática em Buenos Aires e entrevistou várias organizações que trabalham na interseção de ciência de dados e questões feministas, incluindo Silvana Fumega, Diretora de Pesquisa e Política da ILDA. Quando D’Ignazio estabeleceu o Data + Feminism Lab em 2020, um dos primeiros objetivos era criar tecnologias feministas para a infraestrutura de trabalho ativista e apoiar a produção e uso de dados de feminicídio.

No início de 2017, a ILDA iniciou um estudo exploratório para entender como as mudanças na produção e uso de dados poderiam contribuir para a compreensão e, em última instância, o combate ao feminicídio na América Latina e no Caribe. A ILDA elaborou uma metodologia de pesquisa-ação para avaliar o problema, entender como o trabalho com dados pode contribuir para uma solução e estabelecer recomendações para os governos da região. O padrão de dados regionais da ILDA sobre femicídio / feminicídio, liderado por Silvana Fumega, recebeu apoio inicial do Centro de Pesquisa para o Desenvolvimento Internacional (IDRC), da Fundação Avina e, em sua segunda etapa, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

A ativista-pesquisadora Suárez Val lidera o Feminicídio Uruguai, projeto de monitoramento, registro e mapeamento de casos de feminicídio no Uruguai. Inicialmente, começou a coletar dados como parte de um esforço coletivo para protestar publicamente, chorar e tornar visíveis os assassinatos de mulheres relacionados ao gênero no Uruguai, organizado pela Coordinadora de Feminismos del Uruguay. Desde 2016, Suárez Val deu continuidade ao projeto de forma independente e, desde então, vem coletando e publicando dados sobre femicídios, tentativas de femicídios e outras mortes violentas de mulheres. Ele foi um dos atores da sociedade civil consultados sobre a primeira versão do padrão de dados de femicídio da ILDA. Ela está atualmente em um programa de doutorado no Centro de Metodologias Interdisciplinares da Universidade de Warwick, focando sua pesquisa nos efeitos políticos da circulação de dados do feminicídio e visualizações de dados.

Em agosto de 2019, os três colaboradores se reuniram para começar a desenvolver ideias para construir um projeto sobre dados de feminicídio que tem 3 objetivos principais:

  • Promova uma comunidade internacional de prática em torno dos dados do feminicídio.
  • Desenvolver ferramentas para apoiar a coleta de dados sobre femicídios na mídia.
  • Apoiar os esforços para padronizar a produção de dados sobre femicídios quando apropriado.

Conheça mais em https://datoscontrafeminicidio.net/pt/pagina-inicial/

 


Artigos do CFEMEA

Coloque seu email em nossa lista

lia zanotta4
CLIQUE E LEIA:

Lia Zanotta

A maternidade desejada é a única possibilidade de aquietar corações e mentes. A maternidade desejada depende de circunstâncias e momentos e se dá entre possibilidades e impossibilidades. Como num mundo onde se afirmam a igualdade de direitos de gênero e raça quer-se impor a maternidade obrigatória às mulheres?

ivone gebara religiosas pelos direitos

Nesses tempos de mares conturbados não há calmaria, não há possibilidade de se esconder dos conflitos, de não cair nos abismos das acusações e divisões sobretudo frente a certos problemas que a vida insiste em nos apresentar. O diálogo, a compreensão mútua, a solidariedade real, o amor ao próximo correm o risco de se tornarem palavras vazias sobretudo na boca dos que se julgam seus representantes.

Violência contra as mulheres em dados

Cfemea Perfil Parlamentar

Direitos Sexuais e Reprodutivos

logo ulf4

Logomarca NPNM

Cfemea Perfil Parlamentar

Informe sobre o monitoramento do Congresso Nacional maio-junho 2023

legalizar aborto

...