Quase lá: Centrais Sindicais defendem ministras contra ataques misóginos da extrema-direita

Fórum Nacional de Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais se manifestam contra as pressões dos partidos de extrema-direita que querem tiras as ministras mulheres do governo Lula

AO MINISTÉRIO DAS MULHERES
Ministra-Chefe do Ministério das Mulheres
V. Ex.ª Ministra Cida Gonçalves


NEM UM DIREITO A MENOS!


A eleição do presidente Lula significou a vitória do campo democrático e popular. Foi um movimento que derrotou o fascismo e que teve um forte protagonismo das mulheres, nós fomos as grandes responsáveis por este momento importante de retomada da democracia, das políticas públicas e dos direitos do povo. Nós elegemos o presidente Lula!

Abriu-se a perspectiva de construir um país com menos desigualdade, sem fome e semmiséria, com saúde, educação e arte, com a garantia de direitos sociais e políticos emque o respeito, igualdade e a solidariedade são linhas que costuram o funcionamento da
sociedade.

Mas essa tarefa não tem sido fácil e os obstáculos estão presentes naqueles que fazemoposição, especialmente em parlamentares ligados aos interesses do mercado, do agronegócio, movidos por uma visão conservadora, patriarcal, misógina, racista, antiLGBTQIA+. Esses parlamentares com suas exigências querem alterar o compromissoprogramático que o Presidente Lula firmou com a população.

Essa investida começou com a votação do arcabouço fiscal, quando a bancada do centrão esvaziou as atribuições do Ministério do Meio Ambiente e dos povos originários e pediu a cabeça da Ministra Marina Silva e da Ministra Sônia Guajajara. 

Quando começaram as negociações para aprovação da Reforma Tributária, voltaram a atacar e, desta vez, novamente exigindo ministérios conduzidos por mulheres: Turismo, com Daniela Carneiro; Saúde, Nísia Trindade; Esportes, Ana Moser; das Mulheres, Cida Gonçalves e da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano.

As mulheres são a maioria da população brasileira, as mulheres elegeram o presidente Lula! As mulheres estão vigilantes e organizadas para barrar as tentativas de partidos machistas e misóginos que nos querem fora dos cargos de poder. Não vamos permitir que nos retirem direitos e espaços políticos. Respeitem as mulheres e a nossa história!


NÃO MEXAM COM AS MULHERES! NÃO MEXAM COM AS MINISTRAS!


São Paulo, 17/07/2023


Assinam pelo FÓRUM NACIONAL DE MULHERES TRABALHADORAS DAS CENTRAIS SINDICAIS – FNMT:


CSB - Antonieta Cassia Dorleto de Faria - Secretária Nacional da Mulher Trabalhadora
CTB - Celina Arêas - Secretária Nacional da Mulher Trabalhadora
CUT - Junéia Batista - Secretária Nacional da Mulher Trabalhadora
Força Sindical - Maria Auxiliadora dos Santos – Secretária Nacional de Políticas para Mulheres
e Gênero
INTERSINDICAL - Patrícia Andréia Carreteiro - Secretária Nacional de Mulheres
NCST - Sonia Maria Zerino da Silva - Secretária Nacional para Assuntos da Mulher
UGT – Santa Regina Pessoti Zagretti - Secretária Nacional da Mulher


Matérias Publicadas por Data

Artigos do CFEMEA

Coloque seu email em nossa lista

lia zanotta4
CLIQUE E LEIA:

Lia Zanotta

A maternidade desejada é a única possibilidade de aquietar corações e mentes. A maternidade desejada depende de circunstâncias e momentos e se dá entre possibilidades e impossibilidades. Como num mundo onde se afirmam a igualdade de direitos de gênero e raça quer-se impor a maternidade obrigatória às mulheres?

ivone gebara religiosas pelos direitos

Nesses tempos de mares conturbados não há calmaria, não há possibilidade de se esconder dos conflitos, de não cair nos abismos das acusações e divisões sobretudo frente a certos problemas que a vida insiste em nos apresentar. O diálogo, a compreensão mútua, a solidariedade real, o amor ao próximo correm o risco de se tornarem palavras vazias sobretudo na boca dos que se julgam seus representantes.

Violência contra as mulheres em dados

Cfemea Perfil Parlamentar

Logomarca NPNM

Direitos Sexuais e Reprodutivos

logo ulf4

Cfemea Perfil Parlamentar

Informe sobre o monitoramento do Congresso Nacional maio-junho 2023

legalizar aborto

...