Quase lá: “Loucas de Pedra Lilás” se apresentam dentro da programação do “Diálogos pela Democracia”

Ativistas e parlamentares pró-pauta dos direitos das mulheres se reuniram na noite desta terça-feira, em Brasília

 loucas1

Ivana Sant’Anna - Cfemea 
Fotos de Juliana Duarte

 

Na noite desta terça-feira (28), um momento emocionante reuniu as dezenas de representantes dos movimentos sociais que estão em Brasília para o “Diálogos pela Democracia: Fortalecendo a luta pelos Direitos Humanos no Congresso Nacional”.

Dentro da agenda pensada para esse primeiro encontro de 2023, que segue até o dia 2 de março, mais de 70 ativistas se reuniram com o objetivo principal do evento que é estabelecer um diálogo constante sobre a agenda emergente em defesa dos direitos humanos e pontuando a pauta legislativa sobre os temas de interesse das mulheres, das populações mais vulneráveis e na garantia de direitos.

loucas2A apresentação do grupo de teatro “As Loucas de Pedra Lilás”, de Pernambuco, na noite desta terça foi um momento importante dentro da agenda de construção e luta dos movimentos sociais em favor da pauta feminista. Para a secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT, Junia Batista, a leveza e a força, apesar de antagônicos, deram o tom da performance.

“Foi uma cerimônia linda com o grupo das Loucas de Pedras Lilás. Acho que temos que ter um respeito maior pelas comunidades tradicionais, pelos povos originários, pelas nossas origens e pelo nosso povo. A leveza de ontem nos trouxe força para as batalhas que enfrentaremos, saí de lá energizada pronta pra guerra dos próximos anos”, comentou Junia.

Leveza e força para encarar os próximos desafios. Essa também foi a opinião de Simony dos Anjos, Rede de Mulheres Negras Evangélicas, sobre o evento da noite anterior. Segundo ela, momentos como esses são importantes para encarar uma oposição desonesta e contra os direitos das mulheres.

“O momento de ontem foi muito acolhedor, fortalecedor e leve. Precisamos disso para nossa atuação nos próximos anos, mesmo com o fortalecimento da Frente Parlamentar Feminista Antirracista com Participação Popular, sobretudo com o aumento da bancada feminista no Congresso Nacional”, reforçou Simony.

Para Elisa Aníbal, da Articulação de Mulheres Brasileiras e da Frente Nacional Contra a Criminalização das Mulheres e Pela Legalização do Aborto, a apresentação de ontem foi um momento importante para o fortalecimento da luta.

“Ontem pudemos ver a nossa força reunida e a importância da mobilização e da articulação dos movimentos sociais para fortalecer as companheiras que ocupam cargos e sofrem violência política, além de oferecermos fortalecimento para as parlamentares enfrentarem toda essa misoginia.  Foi muito bom ver o conjunto da nossa força”, finalizou Elisa.

A programação do “Diálogos pela Democracia: Fortalecendo a luta pelos Direitos Humanos no Congresso Nacional” segue nesta quarta-feira com um café da manhã para parlamentares, no Salão Nobre do Congresso Nacional, pela manhã e, à tarde, um encontro de parlamentares com as representações dos movimentos sociais no hall da taquigrafia da Câmara dos Deputados.

loucas6

A deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS) foi recebida com entusiasmo pelo grupo de teatro Loucas de Pedra Lilás

 
 

loucas3

A deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ) sendo recebida pelo grupo de teatro e ativismo Loucas de Pedra Lilás

loucas4

Deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS) sendo recebida pelo grupo teatral Loucas de Pedra Lilás

 

loucas5

Deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) sendo recebida pelo grupo de teatro e ativismo feminista Loucas de Pedra Lilás

 

loucas8

Representantes de entidades feministas de todo o país se reuniram com as deputadas da Frente Parlamentar Feminista Antirracista com Participação Popular - A Frente é composta por parlamentares e entidades e movimentos feministas

 

loucas7

Schuma Schumaher (REDEH) e Jolúzia Batista (CFEMEA) promotoras do encontro das feministas em Brasília


Matérias Publicadas por Data

Artigos do CFEMEA

Coloque seu email em nossa lista

lia zanotta4
CLIQUE E LEIA:

Lia Zanotta

A maternidade desejada é a única possibilidade de aquietar corações e mentes. A maternidade desejada depende de circunstâncias e momentos e se dá entre possibilidades e impossibilidades. Como num mundo onde se afirmam a igualdade de direitos de gênero e raça quer-se impor a maternidade obrigatória às mulheres?

ivone gebara religiosas pelos direitos

Nesses tempos de mares conturbados não há calmaria, não há possibilidade de se esconder dos conflitos, de não cair nos abismos das acusações e divisões sobretudo frente a certos problemas que a vida insiste em nos apresentar. O diálogo, a compreensão mútua, a solidariedade real, o amor ao próximo correm o risco de se tornarem palavras vazias sobretudo na boca dos que se julgam seus representantes.

Violência contra as mulheres em dados

Cfemea Perfil Parlamentar

Logomarca NPNM

Direitos Sexuais e Reprodutivos

logo ulf4

Cfemea Perfil Parlamentar

Informe sobre o monitoramento do Congresso Nacional maio-junho 2023

legalizar aborto

...